Conselho dos Notáveis
A marca “low-cost do El Corte Inglés, o supermercado biológico Brio, o preço da farinha e do pão e o número de processos de falência no sector da hotelaria e […]
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A marca “low-cost do El Corte Inglés, o supermercado biológico Brio, o preço da farinha e do pão e o número de processos de falência no sector da hotelaria e restauração foram as primeiras questões colocadas ao Conselho dos Notáveis. Além disso, as diferenças nos salários analisados pelo “Relatório de Remunerações” da Michael Page e o preço do vinho na Distribuição Moderna.
1. O El Corte Inglés anunciou recentemente o lançamento de uma marca “low cost”, cujos preços serão 25% mais baratos que a marca própria.
– É um reflexo da importância do preço no retalho alimentar. – 32.3%
– Com a contínua alta das quotas de mercado das marcas próprias, é normal que os retalhistas comecem a arranjar mais alternativas. – 26.2%
– Será uma marca que deverá ter pouca aceitação, já que o consumidor desconfiará de tão baixo preço. – 3.1%
– É simplesmente mais uma forma de tentar fidelizar o consumidor, cada vez mais preocupado com o preço. – 38.4%
2. Abriu recentemente em Lisboa o maior supermercado biológico: Brio. Este será um conceito …
– com futuro, já que o consumidor está cada vez mais preocupado com as questões de saúde e procura estes produtos. – 38.4%
– em expansão. O mesmo cliente que procura primeiro preço em determinados produtos, está disposto a pagar mais por outros produtos em determinadas ocasiões. – 28.8%
– que dependerá da actual situação económico/financeira. Se se registar uma melhoria, poderemos ver uma expansão deste conceito. – 6.1%
– que dependerá da relação preço/qualidade dos produtos. – 30.3%
3. Apesar da descida do preço da farinha em mais de 10%, o preço do pão deverá registar um aumento em 2009.
– É uma situação que deveria ser investigada pelas autoridades, à semelhança do que acontece com os combustíveis. – 48.4%
– Este aumento deverá ser o início de actualizações constantes, devido à alta anterior das matérias-primas. – 12.9%
– Esta actual quebra no preço da farinha não é suficiente para baixar o preço do pão, já que as matérias-primas mantiveram-se em alta durante demasiado tempo. – 37.1%
– O preço do pão deveria ser regulado. – 1.6%
4. De acordo dados da Coface, o número de processos de falência deverá aumentar em 2009. O sector mais afectado será a hotelaria e restauração, com um aumento de 140%.
– Dada a situação económica no País, não será de estranhar que isto aconteça. – 54.4%
– Ainda é cedo para prever esta situação, ainda para mais em ano de eleições, quando são dadas algumas facilidades. – 1.5%
– Com menos dinheiro, é natural que as pessoas cortem em gastos não essenciais. – 36.4%
– O Governo deveria dar mais apoios aos sectores mais afectados pela crise, de modo a minimizar esta situação. – 7.6%
5. O recente “Relatório de Remunerações” da Michael Page revela que a diferença de salários no retalho poderá chegar aos 70 mil euros/ano, havendo que ganhe 115 mil e quem aufira 45 mil euros/ano.
– Esta realidade não é diferente dos demais sectores em Portugal. – 63.5%
– É difícil compreender como é que é possível haver esta diferença num sector que trimestralmente apresenta lucros altos. – 6.3%
– Se se analisar bem os restantes sectores da economia nacional, talvez se chegue à conclusão de que esta diferença é das mais baixas. – 9.5%
– É justo que os executivos com grandes responsabilidades de negócios sejam recompensados com remunerações mais elevadas. – 20.7%
6. No recente Suplemento de vinhos, publicado juntamente com a última edição do Jornal Hipersuper, os operadores da Distribuição Moderna foram unânimes em considerar que o vinho nos lineares dos hiper e supermercados não estão caros.
– É de facto uma realidade que os preços não estão caros. Mas também é verdade que, cada vez mais, os produtores sentem dificuldades em colocar os seus vinhos nesses mesmos lineares. – 43.7%
– A média dos preços não está alta. No entanto, os vinhos de fraca qualidade é que estão demasiado baratos. Os vinhos de boa qualidade continuam a ter preços demasiado altos para o mercado que luta contra a quebra no consumo. – 31.2%
– Os produtores serão obrigados a baixar ainda mais os preços, dada a expansão das marcas próprias no vinho. – 9.4%
– Comparando os vinhos portugueses com alguns vinhos australianos, chilenos ou mesmo franceses à venda no discount, os vinhos portugueses estão caros. – 15.7%
Fonte: Dados recolhidos e trabalhados pelo Jornal Hipersuper; Universo de 75 pessoas, 63 respostas