«Vêm aí as batatas sabor a picanha»
Há quase 20 anos as carismáticas batatas fritas onduladas da Ruffles chegaram a Portugal e desde então são presença assídua nos lares nacionais. Recentemente, juntaram ao portfólio uma versão com […]

Rute Gonçalves Marques
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Há quase 20 anos as carismáticas batatas fritas onduladas da Ruffles chegaram a Portugal e desde então são presença assídua nos lares nacionais. Recentemente, juntaram ao portfólio uma versão com sabor a picanha
Para além da introdução das batatas fritas com sabor a picanha, a imagem da Ruffles sofreu um refresh. Agora com novo logótipo e embalagem mais “moderna e divertida”, a marca pretende rejuvenescer, tornar-se mais actual e preparar-se para enfrentar mais vinte anos de existência. Juan-Ignacio Amat revelou ao Hipersuper que a chave para o sucesso está na “ondulação”, inovação e variedade de escolha.
Hipersuper (H): A Ruffles comemora 20 anos de presença em Portugal. Que balanço faz destas duas décadas?
Juan-Ignacio Amat (J.A.): Sem dúvida que é um balanço positivo. As Ruffles são uma referência incontornável nas alimentação em Portugal nos últimos anos. Lançadas em 1989, as Ruffles foram as primeiras batatas fritas com corte ondulado, tendo-se diferenciado logo desde o início face à limitada oferta destes produtos, na altura. Actualmente, Ruffles permanece como uma marca de referência no mercado das batatas fritas, com uma indiscutível notoriedade junto do consumidor português.
H: Durante este período, a marca teve alguma fase negativa?
J.A.: É difícil encontrar momentos verdadeiramente negativos num produto que tem 20 anos de vida e continua com uma vitalidade enorme. Como qualquer outro produto, Ruffles apresentou oscilações no seu ciclo de vida, mas em nenhum momento questionámos a qualidade, a penetração e o sucesso do nosso produto.
H: Quais os momentos mais fortes da marca?
J.A.: Os momentos fortes da marca sempre estiveram relacionados com o lançamento de novos produtos. Mais recentemente, a marca Ruffles sofreu um refresh, que passou não só pela adopção de um novo logótipo e embalagem (mais moderno e divertido), mas sobretudo pela informação ao consumidor dos valores nutricionais do produto, por comparação com os valores diário de referência. O próprio produto sofreu alterações ao nível da produção, através da introdução de ingredientes 100% naturais.
H: Têm planeada alguma novidade a apresentar ao mercado?
J.A.: Estamos neste momento a lançar as Ruffles Picanha, um sabor testado em Portugal com bons resultados e muito conhecido e apreciado pelos portugueses.
H: Existiu alguma alteração da estratégia da Ruffles em Portugal? Porquê?
J.A.: A alteração da estratégia verificou-se com a adopção de um novo refresh da marca, protagonizado pelo relançamento do produto. Reformulámos todas as embalagens de batatas da gama Ruffles. Considerámos que esta seria a altura de rejuvenescer as embalagens e torná-las mais actuais. O logótipo Ruffles também sofreu algumas alterações que lhe permitem enfrentar os próximos 20 anos com a certeza que vai continuar a ser uma referência.
H: Qual é a mais-valia da marca?
J.A.: Serem as batatas onduladas e estaladiças de sempre com inovações que trazem variedade na escolha e diversão ao seu consumidor alvo. Um dos princípios da empresa é confeccionar produtos dos quais possamos sentir orgulho, desde a aquisição dos ingredientes até ao produto elaborado que chega ao consumidor. Pensar nestas necessidades dos nossos consumidores, é a nossa principal motivação e a chave para o sucesso de um produto como as Ruffles.
H: O portfólio da Ruffles é constituído pelas batatas fritas Originais, Ketchup, Churrasko, Presunto. Qual destas vende mais?
J.A.: A variedade Originais. Portugal é um mercado onde a batata frita com sabor é menos relevante que noutros mercados como o Reino Unido ou a Holanda.
H: O universo da Matutano inclui ainda as marcas Lays e Pála-pála. Qual das três é a mais importante na facturação da companhia em Portugal?
J.A.: – Por norma, a Pepsico não comunica informações relacionadas com a facturação da companhia ou do seu portfólio de produtos. Podemos no entanto adiantar que qualquer uma destas três referências representa um volume relevante na nossa facturação.
H: Existe canibalização entre as várias marcas?
J.A.: De forma nenhuma. Cada um destes produtos são destinados a ocasiões de consumo diferentes, bem como para públicos diferentes.
H: Qual é o principal concorrente da Ruffles em Portugal?
J.A.: Os produtos das marcas de distribuição.
H: A crescente importância destas representa uma ameaça para a Ruffles?
J.A.: Na categoria de snacks salgados, que inclui as batatas fritas, a PepsiCo está a conseguir ganhar participação de mercado graças à sua inovação constante e à qualidade dos seus produtos, que justificam a confiança e a lealdade dos nossos consumidores.
H: As batatas fritas são consideradas um alimento nocivo para a saúde. O aumento das preocupações com problemas de saúde e obesidade teve impacto nas vendas? Como é que tentam combater este “problema”?
J.A.: Queremos estar comprometidos na promoção de uma alimentação mais saudável, não apenas através da reformulação dos nossos produtos, como também através da adopção de um posicionamento educativo e de sensibilização. Por exemplo, em Maio de 2005, a PepsiCo renovou os óleos que utiliza nos seus produtos, apostando em óleos com menor conteúdo de gorduras saturadas e com alto valor oleico. Estamos também a apostar fortemente na redução da presença do sal nos produtos. Neste ano reduzimos o sal na gama Lay’s e oferecemos também uma variedade de Lay’s sem qualquer adição de sal.