Delta cria primeira cápsula de café 100% orgânica
A Delta Cafés juntou milho, cana de açúcar e mandioca e, a partir deste composto, desenvolveu a primeira cápsula de café 100% orgânica do mercado português. Totalmente biodegradável, a nova cápsula não tem plástico, microplásticos ou alumínio

Rita Gonçalves
Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030
Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente
Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp
Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais
Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses
Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito
Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas
Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024
Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril
Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi
A Delta Cafés juntou milho, cana de açúcar e mandioca e, a partir deste composto, desenvolveu a primeira cápsula de café 100% orgânica do mercado português. Totalmente biodegradável, a nova cápsula não tem plástico, microplásticos ou alumínio.
A marca do Grupo Nabeiro trabalhou durante dois anos e meio, em parceria com a GLN (que faz a produção das cápsulas), a Lipor e a Universidade do Minho, para desenvolver a nova cápsula que deverá chegar ao mercado no segundo trimestre deste ano.
“Comprometemos-mos a ter, até 2025, todas as nossas cápsulas feitas com materiais biodegradáveis”, anunciou Rui Nabeiro, presidente do conselho de administração do Grupo Nabeiro, que esteve em Lisboa, esta quarta-feira, para apresentar a estratégia global de sustentabilidade da Delta Cafés.
Para já, a nova cápsula vai chegar ao mercado através do lançamento de um novo blend, denominado ECO, com café de origem biológica e uma embalagem feita de papel reciclado.
“Só este blend é que vai ter a cápsula biodegradável para já, porque o nosso fornecedor ainda não consegue ter uma capacidade produtiva em massa que permita escalar já para todos os blends”, explicou.
“Trabalhámos durante dois anos e meio neste projeto e o investimento não vai terminar aqui. O nosso desafio é continuar à procura de novos materiais. Esta cápsula tem uma validade de apenas 90 dias. É feita de um composto sem plástico e, por isso, não conserva da mesma maneira. Isso quer dizer que vamos continuar a investir e a pesquisar para encontrar novos biomateriais. O objetivo é encontrar soluções ainda melhores do que esta”.
Como se trata de um produto de curta validade, a marca está agora empenhada em afinar o processo logístico com os seus clientes. “Temos de montar um sistema logístico com os nossos clientes e tratar isto quase como se fosse um perecível. Esta cápsula é quase um produto fresco”, termina.