Delta cria primeira cápsula de café 100% orgânica
A Delta Cafés juntou milho, cana de açúcar e mandioca e, a partir deste composto, desenvolveu a primeira cápsula de café 100% orgânica do mercado português. Totalmente biodegradável, a nova cápsula não tem plástico, microplásticos ou alumínio

Rita Gonçalves
Vendas das marcas nos centros VIA Outlets crescem 7% em 2024
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar
Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas
CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura
Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz
HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns
Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social
Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores
Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024
A Delta Cafés juntou milho, cana de açúcar e mandioca e, a partir deste composto, desenvolveu a primeira cápsula de café 100% orgânica do mercado português. Totalmente biodegradável, a nova cápsula não tem plástico, microplásticos ou alumínio.
A marca do Grupo Nabeiro trabalhou durante dois anos e meio, em parceria com a GLN (que faz a produção das cápsulas), a Lipor e a Universidade do Minho, para desenvolver a nova cápsula que deverá chegar ao mercado no segundo trimestre deste ano.
“Comprometemos-mos a ter, até 2025, todas as nossas cápsulas feitas com materiais biodegradáveis”, anunciou Rui Nabeiro, presidente do conselho de administração do Grupo Nabeiro, que esteve em Lisboa, esta quarta-feira, para apresentar a estratégia global de sustentabilidade da Delta Cafés.
Para já, a nova cápsula vai chegar ao mercado através do lançamento de um novo blend, denominado ECO, com café de origem biológica e uma embalagem feita de papel reciclado.
“Só este blend é que vai ter a cápsula biodegradável para já, porque o nosso fornecedor ainda não consegue ter uma capacidade produtiva em massa que permita escalar já para todos os blends”, explicou.
“Trabalhámos durante dois anos e meio neste projeto e o investimento não vai terminar aqui. O nosso desafio é continuar à procura de novos materiais. Esta cápsula tem uma validade de apenas 90 dias. É feita de um composto sem plástico e, por isso, não conserva da mesma maneira. Isso quer dizer que vamos continuar a investir e a pesquisar para encontrar novos biomateriais. O objetivo é encontrar soluções ainda melhores do que esta”.
Como se trata de um produto de curta validade, a marca está agora empenhada em afinar o processo logístico com os seus clientes. “Temos de montar um sistema logístico com os nossos clientes e tratar isto quase como se fosse um perecível. Esta cápsula é quase um produto fresco”, termina.