Quota de mercado da Mercadona em Espanha atinge novo máximo. Lidl regista segunda maior subida
Entre janeiro e março deste ano, a quota da distribuidora que prevê abrir em 2019 as primeiras lojas em Portugal atingiu os 23,6% no país vizinho

Ana Catarina Monteiro
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A Mercadona reforçou a sua quota de mercado em valor, tendo atingido um novo máximo enquanto líder do mercado espanhol. Entre janeiro e março deste ano, a quota da distribuidora que prevê abrir em 2019 as primeiras lojas em Portugal ascendeu aos 23,6% no país vizinho. O que traduz uma subida homóloga de 0,7 pontos percentuais, de acordo com o estudo “Quotas da distribuição” realizado no outro país ibérico pela consultora Kantar Worlpanel.
A cadeia Lidl chega a março de 2017 com uma quota de mercado de 4,3% em Espanha, detendo no entanto o segundo maior crescimento no período de referência. A distribuidora alemã observa aumento de 0,4 ponto percentual nos primeiros três meses do ano face ao período homólogo. Em Portugal, esta foi a insígnia que mais cresceu em quota de mercado em Portugal no último ano, detendo neste momento 8,5% do mercado luso.
Ocupando a segunda posição do retalho alimentar em Espanha, o Carrefour assiste por sua vez a uma subida de 0,1 ponto percentual em quota para os 8,5%, no primeiro trimestre. A cadeia francesa contornou a “fraca evolução” dos hipermercados no mercado vizinho seguindo a estratégia omnicanal de confluência entre o online e os formatos de proximidade.
Já o grupo DIA, presente em Portugal com as cadeias Minipreço e Clarel e que representa o terceiro maior “player” da distribuição espanhola, recua meio (0,5) ponto percentual face ao período homólogo, para uma quota em valor de 8,2%.
A insígnia Eroski, que recentemente fundou em conjunto com o grupo DIA uma empresa de negociação com fornecedores para as marcas próprias, detém 5,7% do mercado, tendo subido 0,3 ponto percentual no período de referência.
Por fim, a francesa Auchan, dona em Portugal dos hipermercados Jumbo e em Espanha das cadeias Alcampo e Simply, apresenta um pequeno deslize de 0,1 ponto percentual para uma quota de 3,6% em valor.
O consumo no país vizinho parece beneficiar os formatos de proximidade, em detrimento dos hipermercados, e as cadeias de retalho regionais, que crescem à boleia da preferência por produtos frescos. São exemplos as cadeias insígnias regionais Consum e Condis, que apresentam no período de referência crescimentos “a dois dígitos”.
Assim, o gasto dos lares espanhóis em produtos de grande consumo cresceu 0,5% no primeiro trimestre de 2017, período em que um em cada dez lares comprou bens alimentares pela via online. O ecommerce cresceu 22,2% em Espanha face aos primeiros três meses do ano passado.