Consumidor cada vez mais online
Apesar de ser um canal ainda com pouca relevância nas compras de FMCG, representando apenas 0,6% do valor gasto em produtos de grande consumo, a tendência é para que este número aumente. Por isso, é importante estar online e nas redes sociais.

Victor Jorge
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O consumidor português está cada vez mais ligado e presente na Internet, revela um recente estudo da Kantar Worldpanel. Apesar de, no ano de 2011, as compras online representarem apenas 0,6% do valor gasto em produtos de grande consumo, a tendência é para aumentar e em 2015 este gasto deverá atingir os 2,6%. De acordo com o estudo “Life Styles” da consultora, 10,3% dos lares portugueses acederam a sites de compras online em 2011 e quase sete em cada 100 lares fez pelo menos uma compra de produtos de grande consumo online.
As redes sociais têm adquirido cada vez mais importância, já que um em cada dois portugueses tem um perfil no Facebook. Do total dos utilizadores da Internet 16,2% usam a Internet para acederem às redes sociais, 17,1% declaram ter mais de 200 amigos no Facebook e 28,6% declaram ser fã de alguma página nesta rede social.
A utilização do Facebook permite fazer uma segmentação dos lares em quatro grupos, em função do tempo que despendem com a Internet: os “No Show”, que não estão presentes e representam 19,3% dos lares portugueses, os “Present”, frequentam pouco o Facebook, e cada utilização tem em média 30 minutos, representando 5,1% dos lares, os “Sociais”, acedem todos os dias entre 30 minutos e uma hora e são o grupo maior, representando 51% dos lares e por fim os “Superfan”, que acedem todos os dias ao Facebook e estão ligados durante mais de duas horas por dia, representando 24,1% dos lares.
Como conclusão, a análise da Kantar refere que o online ainda não é suficientemente independente nem como loja física nem como meio de comunicação, constituindo o grupo dos superfans os precursores do online, continuando, no entanto, a desenvolver mais as compras no offline.
Certo é que os lares mais conectados a Internet e às redes sociais valem o dobro na compra de FMCG online do que a média nacional.