32% dos detentores de e-commerce têm menos de 35 anos
Um estudo Oxatis adianta que 32% de todo o e-commerce mundial é detido por pessoas com idades inferiores a 35 anos. Homens e mulheres têm, contudo, motivações diferentes para iniciar o e-commerce.
Victor Jorge
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Um recente estudo da Oxatis, empresa europeia que estuda as vendas na Internet, revela que o e-commerce representa uma oportunidade para a criação de emprego e expansão internacional. Esta é uma das principais conclusões do “e-Commerce Study”, realizado pela Oxatis que adianta ainda que 32% de todo o e-commerce mundial é detido por pessoas com idades inferiores a 35 anos, não detendo a maioria qualquer experiência profissional neste campo, mas que vêem no comércio através da Internet uma oprortunidade para vencer as actuais dificuldades económicas.
A Internet é vista como um mercado em expansão e, apesar do comércio electrónico ainda ser visto por muitos utilizadores com alguma desconfiança, existem cada vez mais empresários que pretendem acelerar o crescimento do seu negócio, utilizando a World Wide Web.
O estudo indica ainda que nem todos os detentores de comércio online utilizam o e-commerce como ferramenta secundária, destacando a Oxatis que 50% dos inquiridos admitiram ser este o canal principal de comercialização dos seus produtos e serviços, contra os 30% registados em 2008.
Quanto ao perfil do detentor do e-commerce, o estudo revela que os empresários são cada vez mais jovens, salientando que, em apenas um ano, a percentagem dos detentores de negócios na Internet com idade inferior a 35 anos passou de 24 para 32%. “Estes dados demonstram que que se trata de um sector acessível, mesmo que o empresário não possua muita experiência neste campo. Verifica-se, no entanto, que os empresários têm conseguido focar o conhecimento e desenvolver as lojas virtuais num curto espaço de tempo”, conclui o estudo.
Outro dado curioso do estudo é que o número de mulheres dedicadas ao negócio na Internet tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, representando actualmente já 39% do total.
A análise feita pela Oxatis mostra que as principais motivações para o e-commerce, em 2009, foram de natureza económica (53%). 51% dos inquiridos revelaram que as suas lojas virtuais tiveram um impacto positivo no volume de negócios das lojas físicas, estimando 22% que esse crescimento foi igual ou superior a 25%.
As motivações apontadas por homens e mulheres são, contudo, diferentes, no que toca ao início de um negócio na Internet. Enquanto os homens referem a estratégia, eficiência e desenvolvimento como principais factores, as mulheres indicam a possibilidade de trabalhar a partir de casa e a flexibilidade horária como principais motivações.
Os resultados do estudo mostram ainda que o comércio electrónico é uma oportunidade para desenvolver e criar emprego, já que 22% de todos os detentores de e-commerce admitem expandir o negócio a nível internacional e 30% possuem planos para contratar pessoas.