O bolo-rei exclusivo, fruto da parceria entre o Pingo Doce e a Versailles, é o grande protagonista da campanha de Natal deste ano da insígnia e centra o filme dessa mesma campanha. Nele, vê-se uma família reunida durante a quadra natalícia, a preparar a mesa, quando um avô partilha a recordação, e as saudades, da altura em que vivia em Lisboa e tinha o ritual de ir comprar o bolo-rei à Versailles, na época de Natal. A neta desafia o avô a manter a tradição, mesmo estando longe de Lisboa, explicando que bolo rei que recorda está à venda na loja Pingo Doce a “apenas a 10 minutos a pé”.
No evento de apresentação da campanha de Natal, que tem como mote ‘E o bolo-rei quem trouxe? Foi a Versailles e o Pingo Doce’, Luís Lobato Almeida, diretor de Marca do Pingo Doce, revelou que “a Versailles surgiu como uma escolha muito natural”. “O que este produto tem é uma mistura da sabedoria de cada um e uma produção de grande escala. E resultou num produto absolutamente extraordinário”, referiu ao Hipersuper à margem da apresentação da campanha.
Sérgio Nunes, sócio-gerente da pastelaria Versailles, revelou que a componente técnica deste trabalho conjunto “terá demorado cerca de dois meses”. Sem avançar nenhum detalhe sobre a receita deste bolo-rei, assegura que os dois parceiros chegaram “a um produto extremamente equilibrado e que ambos queríamos”.
A campanha de Natal Pingo Doce tem criatividade da BBDO Portugal e vai estar presente em televisão, na rádio, nas redes sociais e nas mais de 450 lojas do Pingo Doce. A agência de meios é a Initiative Media. O filme foi produzido pela Blanche Films e realizado por Pedro Varela.
Nesta conversa com o Hipersuper, o diretor de Marca do Pingo Doce, Luís Lobato Almeida, explica o porquê da parceria e como chegaram O Pingo Doce e a Versailles a este produto final.
Porque esta parceria com a Versailles e porque o bolo-rei?
O bolo-rei, porque queríamos surpreender neste Natal com um produto que fosse o mais transversal possível e acho que há poucos produtos que o sejam: o de estar em todas as casas, para todas as idades e dos variados estratos sociais. É um produto que simboliza o Natal. E, depois, sentimos que para além desta inovação queríamos manter o nível de excelência a que o Pingo Doce tem habituado os seus clientes e precisávamos de alguém da pastelaria tradicional. A Versailles surgiu como uma escolha muito natural, primeiro porque é uma pastelaria amplamente conhecida, depois porque, a par do Pingo Doce, é uma das empresas com maior tradição no seu setor e acabamos por perceber que nos podiam ajudar na questão dos segredos do bolo-rei e do aproximar das técnicas mais artesanais, que pudéssemos incorporar na nossa produção.
E chegaram a um produto diferenciado? Ou seja, no que este bolo-rei tem de Versailles e de Pingo Doce…
A receita está trancada a sete chaves, mesmo que eu a quisesse dizer, não saberia. Mas tem um pouco do conhecimento de ambos. Os nossos pasteleiros conheceram os mestres pasteleiros da Versailles, estes conheceram a nossa equipa de produção. Fizemos muitos bolos-rei em conjunto, eles criaram com a nossa técnica e nós com a deles. Portanto, o que este produto tem é uma mistura da sabedoria de cada um e uma produção de grande escala. E resultou num produto absolutamente extraordinário.
Quanto tempo foi necessário para chegarem ao produto final?
Nós começamos a falar deste projeto ainda antes do verão e tivemo-lo concluído há relativamente pouco tempo. Embora tenha sido agradável e fácil, no sentido da convivência de ambas as marcas, foi trabalhoso porque estamos a falar de duas empresas com realidades diferentes. Mas, ao mesmo tempo, foi bom de se fazer.
Este bolo-rei vai chegar a todo o país?
Sim, está à venda de Norte a Sul e ilhas dos Açores e Madeira. Porque é o nosso único bolo-rei. Temos as variações, como o bolo-rainha, mas o único bolo-rei tradicional que teremos, será este.
Esta parceria abre portas a outras, diferenciadas e sazonais?
Eu espero que sim. Não sei o futuro e estamos focados nesta, para que corra bem, para termos atenção a todos os detalhes. Mas espero que sim. Logo veremos.