FMCG

Marcas próprias dinamizam mercado

As refeições rápidas têm cada vez mais adeptos. Atentos a esta tendência, industriais e retalhistas apostam no lançamento de novas marcas e conferem ao segmento mais espaço nos lineares. Quem […]

Rita Barradas
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Marcas próprias dinamizam mercado

As refeições rápidas têm cada vez mais adeptos. Atentos a esta tendência, industriais e retalhistas apostam no lançamento de novas marcas e conferem ao segmento mais espaço nos lineares. Quem […]

Rita Barradas
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Rita Barradas
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congelados

As refeições rápidas têm cada vez mais adeptos. Atentos a esta tendência, industriais e retalhistas apostam no lançamento de novas marcas e conferem ao segmento mais espaço nos lineares. Quem ganha é o consumidor.

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Centrado num público cosmopolita, com uma vida profissional activa, que procura rapidez, conveniência e qualidade, o mercado das refeições prontas está em forte crescimento. A tendência dita o crescimento das refeições refrigeradas, que registou um crescimento de 37%, apesar do sector mais representativo continuar a ser o ultracongelado.

Como explica Marta Rufino, responsável pelo segmento da marca Nobre, “o mercado de refeições prontas refrigeradas tem registado evolução positiva ao longo do último ano. Trata-se de um sector ainda em fase de desenvolvimento, pelo que temos vindo a assistir ao crescimento desta área de linear, bem como à entrada de novas marcas e à aposta das marcas de distribuição”.

Outra das tendências é a procura de pratos étnicos elaborados, como é o caso da cozinha japonesa que, apesar do curto prazo de validade, teve entrada directa no mercado das refeições prontas, assim como nas grandes superfícies. O público cosmopolita, sofisticado, com preocupações com a alimentação e o bem-estar, é o alvo dos operadores que apostam nesta arte de cozinhar, refere Eduardo Mendia, sócio fundador da Hakisushi.

É unânime. Todos os industriais do sector acreditam que se trata de um mercado em crescimento. A vida agitada do dia-a-dia tem feito com que este tipo de produtos seja alvo de uma procura acentuada.

“A população portuguesa tem vindo a alterar os seus hábitos alimentares, acompanhando um pouco a evolução geral, principalmente no litoral, local desde sempre com um crescimento mais acelerado relativamente ao interior. A população adere às refeições prontas para não prescindir do tempo que necessita para a confecção de uma refeição desde o seu início. E é assim cada vez mais”, explica Joana Marafão, responsável, em Portugal, pela empresa espanhola, Vicente Toural, comerciante das marcas Tutti Pasta S.A. (pastas italianas) e Mantua Surgelati Ibérica (pizzas).

A variedade é muita. Desde pastas, pizzas, étnicos, quiches e pratos tradicionais, como bacalhau com natas, empadão, arroz de pato, entre outros. Há de tudo e para todos os gostos. Os consumidores estão cada vez mais exigentes na procura de refeições prontas. A disposição natural do consumidor passa pela vontade de comprar pratos rápidos confeccionados de forma similar aos feitos em casa.

Inovação exigente
É consensual a desconfiança sentida face a este tipo de refeições junto de alguns consumidores portugueses. Ora porque não sabem que ingredientes são adicionados, ora pelo mito de serem refeições pouco saudáveis. Estas são questões que as indústrias procuram invariavelmente contornar.

Assim, a constante inovação é compromisso assente para estas indústrias. Pratos étnicos e gourmet têm sido as maiores apostas dos fabricantes.

A GL, representante de produtos na área de refeições frescas, com as marcas Fleury Michon (especialidades tradicionais, italianas, do mundo e gratinadas) e Soja Sun (refeições prontas e hambúrgueres) tem sido responsável por muitos dos novos produtos que irromperam no mercado de refeições étnicas e gourmet. Mais fabricantes tendem a surgir com este tipo variedades, como é o caso da Pascoal que promete novidades neste segmento.

“Dentro da marca Fleury Michon a inovação passa pelas refeições étnicas e gourmet, como é o caso da gama que lançámos recentemente e que tem a assinatura de um dos mais conhecidos chefes de cozinha francesa, Joel Robuchon. No segmento Gourmet, temos receitas como Caril Verde de Frango com arroz tailandês”, esclarece a responsável da GL, Filipa Santos, acrescentado que “para além do alargamento da gama de refeições, decidimos alargar o espectro da marca através do lançamento de complementos de refeição, com a inauguração de mais um segmento dentro da categoria das soluções das refeições frescas: Pedacinhos de Frango, Pedacinhos de Frango Paprika e ainda Pedacinhos de Porco Rôti, ideais para complementos de saladas, sobretudo no Verão. Os novos produtos têm tido bastante sucesso, nomeadamente na Auchan, insígnia na qual introduzimos recentemente todas as novas referências. No caso da marca Sojasun, a inovação passa pelo lançamento de novas receitas e formatos de hambúrgueres, como é o caso dos mini hambúrgueres Sojasun”.

A Iglo afirma-se responsável pela inovação nesta categoria, uma vez que considera que o lançamento da marca 4Salti veio romper com as formas de preparação habituais por ocasião do lançamento das refeições preparadas em frigideira, que permitem intervenção directa do consumidor.

A marca Marco Bellini, lançada no inicio de 2006 veio, igualmente, inovar o segmento, com as refeições especialmente preparadas para confecção no micro-ondas, não sendo necessário retirar o produto da embalagem, uma vez que está preparada para colocar neste aparelho.

Daniel Fonseca, Marketing Manager da Iglo Portugal, salienta que “a concorrência tem sido essencialmente seguidora e a aposta em termos de inovação tem sido através do lançamento de novas variedades e não tanto de novos conceitos”.

Rapidez vs equilíbrio nutricional
A evolução a nível de rapidez e conveniência são também constantes na hora de inovar. Embora se verifique que o consumidor procura refeições equilibradas e de sabor agradável, o carácter prático e rápido destas refeições continua a ser uma das maiores preocupações.

No entanto, confirma-se que, cada vez mais, as tendências de mercado apontam para uma maior preocupação no equilíbrio nutricional das receitas. A responsável de marketing da Milaneza, Cláudia Meneses, assegura que “cada vez mais se verifica que os consumidores procuram e valorizam a rapidez mas também a qualidade e a preocupação com a saúde”.

A crescente preocupação com a saúde e com o corpo tem levado as indústrias a procurarem que os seus produtos sejam equilibrados tanto a nível prático como nutricional. Do mesmo modo, a Iglo “procura adaptar-se a estas novas necessidades, equilibrando para isto os níveis de gordura e sal”.

Dentro das refeições prontas, são muitas as variedades que não se encontram à venda na grande distribuição. Júlio Videira, responsável pela Sabalar e Tacho Pronto, considera que este segmento de marcado “é muito relevante e está em crescimento contínuo e é, por isso, muito disputado pela indústria alimentar em geral. Infelizmente, e reportando somente à actual oferta no mercado de refeições prontas ultracongeladas, nem sempre o consumidor final tem acesso ao que de melhor se produz na indústria. O critério preço baixo imposto pela distribuição em termos gerais nem sempre permite que os nossos pratos cheguem aos lineares. Se chegassem, isto é, se estivessem disponíveis aos consumidores, estes comprariam”.

Por outro lado, a próspera evolução das marcas próprias reflecte-se cada vez mais neste segmento que não fica indiferente à concorrência feita pelos produtos próprios das insígnias. Uma vez que “tal como em muitos outros mercados, também neste a totalidade das marcas próprias vende mais que qualquer outra marca de fabricante”, explica a responsável da Milaneza, acrescentado que “em especial neste tipo de mercado, os consumidores procuram receitas diferenciadoras, soluções de refeição rápidas e de qualidade. Estas características são mais fáceis de encontrar e de serem garantidas por uma marca fabricante”.

No entanto, é necessário ter em conta que a Distribuição Moderna é o principal canal para a comercialização deste tipo de produtos. Um total de 26% das vendas em valor são feitas em hipers, enquanto os supermercados representam cerca de 65%. Assim, uma boa relação entre os fabricantes e as insígnias torna-se crucial.

O responsável da Sabalar e Tacho Pronto enfatiza esta situação, acrescentando que procura manter um relacionamento saudável com as insígnias.

Pois “além de produzirmos marcas de confiança, também produzimos marcas próprias para a Distribuição Moderna e a nossa política é sempre propor produtos de qualidade ímpar a tais clientes. Só assim a sua marca conseguirá um bom desempenho de forma continuada. Já tivemos casos em que o distribuidor da DM decidiu dar prioridade ao preço e nós saímos. Aquilo a que assistimos era previsível: o PVP dos produtos substitutos caiu abrupta e consecutivamente mas a qualidade disponibilizada ao consumidor caiu catastroficamente (recebemos na fábrica muitos telefonemas de consumidores a perguntar pelas embalagens anteriores que habitualmente encontravam nos lineares, pois muitos deles já sabem interpretar a marca de salubridade comunitária). A busca frenética do preço mais baixo para a marca própria não favorece os resultados de quem vende e não tira partido das sinergias de longo prazo que uma relação duradoura com um parceiro industrial criterioso proporciona. Acreditamos que só actuando em conjunto com a indústria, com melhor equilíbrio e saudável “reasoning” as marcas próprias se afirmarão de forma crescente e sustentada”.

Para a GL, esta situação não apresenta dificuldades uma vez que “como líderes assumimos o papel de motores de crescimento da categoria, o que é visível através do alargamento da gama e da aposta em novos segmentos de mercado”, explica Filipa Santos.

Já para a Pascoal, “o crescimento das marcas próprias é inevitável e irreversível, pelo que os industriais devem acompanhar a evolução e as necessidades de cada operador”.

“Apenas com muita concorrência se obterá a melhor oferta”, remata Joana Marafão, responsável em Portugal pela espanhola Vicente Toural.

Sobre o autorRita Barradas

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Óscar Barranco: “A edição deste ano destaca-se pela forte presença de expositores com soluções inovadoras em sustentabilidade e automação”

Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, revela ao nosso jornal as principais novidades da 9.ª edição, que incluem avanços em exoesqueletos industriais, embalagens higiénicas para setores sensíveis e soluções de inteligência artificial para otimização logística. Além disso, destaca a crescente presença internacional de expositores e o reforço das áreas dedicadas à automação e à sustentabilidade, pilares fundamentais para o futuro da indústria.

A edição de 2025 da Empack and Logistics & Automation Porto, marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor, promete consolidar-se como um dos eventos de referência nos setores da embalagem e logística, trazendo um leque alargado de inovações tecnológicas e sustentáveis. Com mais de 80 expositores e a expectativa de ultrapassar os 3.000 visitantes, a feira aposta em novas iniciativas, como duas salas de congresso, uma aplicação interativa para networking e um press point híbrido para divulgação de novidades em tempo real.

A Empack and Logistics & Automation Porto tem vindo a consolidar-se como um evento de referência no setor. Quais as principais novidades desta edição?
A edição de 2025 apresenta diversas novidades que reforçam o seu posicionamento como evento de referência no setor. Contamos com mais de 80 expositores, oferecendo uma visão abrangente sobre as últimas inovações em embalagem e logística. Introduzimos também duas salas de congressos, onde especialistas nacionais e internacionais irão debater temas essenciais para o futuro da indústria. Além disso, lançamos a App do evento, que facilitará a experiência dos visitantes, permitindo networking, acesso a conteúdos exclusivos e agendamento de reuniões. Teremos ainda um press point híbrido, promovendo a divulgação de novidades do setor em tempo real, e mais Innovation Tours, proporcionando uma visita guiada a soluções disruptivas apresentadas pelos expositores. Entre inúmeras novidades empresariais, muitas das quais só serão reveladas na feira, teremos uma empresa que nos trará os últimos avanços em exoesqueletos (equipamentos vestíveis que combinam engenharia avançada e tecnologia, para aumentar as capacidades físicas dos trabalhadores e reduzir o esforço físico em tarefas repetitivas ou exigentes). Uma outra que apresentará uma palete higiénica, especialmente produzida para acondicionar e movimentar produtos sensíveis (alimentares, farmacêuticos, cosméticos e químicos). Um nosso expositor destacará o primeiro big bag (contentores flexíveis de transporte de volumes) sem costuras nem forros, baseado numa tecnologia revolucionária que resolve os problemas associados aos big bags convencionais cosidos. Um conhecido fabricante internacional mostrará, por sua vez, uma solução baseada em IA que rastreia padrões de erro e minimiza autonomamente o tempo de inatividade e a intervenção humana no processo de picking logístico. Outra marca evidenciará no certame um novo sistema robótico para armazenamento multidirecional de paletes, com o qual pretende redefinir o padrão de armazenamento inteligente no setor. E haverá várias empresas a apresentar os últimos passos que estão a dar no sentido de tornar a pegada de carbono de todo o circuito bem mais sustentável. Mas haverá muitas mais novidades em carteira… Acreditamos que todas elas tornarão a Empack and Logistics & Automation Porto 2025 ainda mais dinâmica, interativa e enriquecedora para expositores e visitantes.

Quantos expositores e visitantes esperam receber este ano? Há um crescimento face a edições passadas?
A nossa previsão para 2025 aponta para um crescimento tanto no número de expositores como no de visitantes. Esperamos receber mais de 3.000 visitantes e contamos com a presença de mais de 80 expositores, o que representa um aumento significativo face à última edição. Nestas últimas semanas estamos a fazer tudo para que esse crescimento ronde os 20%. Este crescimento reflete o posicionamento consolidado da feira e o interesse gradualmente crescente do mercado pelas soluções apresentadas no evento. A três semanas da feira, mais de 40% das empresas confirmadas nesta 9.ª edição são internacionais. Espanha estará representada por mais de 30 operadores económicos, por exemplo, mas há também expositores da Alemanha, da Irlanda e da Suécia.

O evento divide-se em duas grandes áreas – Empack e Logistics & Automation. O que os visitantes podem esperar em cada uma delas?
A Empack reúne as principais inovações no setor da embalagem, destacando soluções que vão desde materiais sustentáveis até tecnologia avançada de impressão e etiquetagem. Os visitantes poderão conhecer as últimas novidades em máquinas de embalagem, soluções de packaging ecológico, rótulos inteligentes e novas tendências de design. O objetivo é ajudar as empresas a otimizar os seus processos e tornar o packaging mais eficiente e sustentável. Já a Logistics & Automation foca-se na intralogística, logística e transporte, trazendo expositores especializados em gestão de armazéns, automação de processos, robótica, software logístico e soluções para otimizar a cadeia de abastecimento. Nesta área, os visitantes encontrarão tecnologias que impulsionam a eficiência operacional e reduzem custos, com demonstrações ao vivo de equipamentos e sistemas inovadores. Ambas as áreas, que abrangem uma vintena de segmentos de atividade, proporcionam um espaço de conhecimento e networking essencial para os profissionais que procuram estar na vanguarda do setor.

Sustentabilidade e automação são temas cada vez mais centrais na logística e na embalagem. Como é que estas tendências se refletem na edição deste ano da feira?
A edição deste ano da Empack and Logistics & Automation Porto destaca-se pela forte presença de expositores que oferecem soluções inovadoras em sustentabilidade e automação. Empresas especializadas em materiais de embalagem ecológicos, tecnologias de reciclagem e processos de produção sustentáveis estarão presentes, permitindo aos visitantes explorar opções que reduzem o impacto ambiental das suas operações. Paralelamente, a automação será um dos focos principais, com expositores a apresentar avanços em robótica, sistemas de gestão automatizada de armazéns e soluções de inteligência artificial aplicadas à logística. Estas tecnologias visam aumentar a eficiência operacional, reduzir erros e otimizar a cadeia de abastecimento. Além das exposições, o congresso contará com sessões dedicadas a estes temas, onde especialistas discutirão as últimas tendências e desafios na implementação de práticas sustentáveis e tecnologias automatizadas no setor. Estas conferências proporcionarão insights valiosos e oportunidades de networking para profissionais interessados em transformar as suas operações através da sustentabilidade e automação.

O setor da logística e da embalagem tem enfrentado desafios significativos, desde a digitalização até às cadeias de abastecimento globais. Como olha para o estado atual dos setores?
O setor enfrenta desafios complexos, mas também oportunidades significativas. A digitalização tem acelerado a eficiência operacional, enquanto a automação e a inteligência artificial impulsionam a competitividade. No entanto, questões como a resiliência das cadeias de abastecimento e a necessidade de maior sustentabilidade continuam a ser temas prioritários. A Empack e Logistics & Automation Porto surge como um espaço essencial para discutir soluções e apresentar inovações que ajudam as empresas a superar estes desafios.

Há novidades ao nível das conferências ou iniciativas de networking?
Sim, este ano reforçamos o programa de conferências com duas salas de congresso, onde especialistas do setor irão abordar os temas mais relevantes da embalagem e logística, desde inovação e automação até sustentabilidade e inteligência artificial. Um dos grandes destaques será a presença de um keynote speaker internacional, que trará uma visão global sobre inovação e transformação digital no setor. Além disso, estamos a introduzir novas iniciativas de networking, como sessões de matchmaking através da nova app do evento. Esta funcionalidade permitirá que expositores e visitantes se conectem de forma mais eficiente, facilitando o agendamento de reuniões, a troca de contactos estratégicos e a criação de oportunidades de negócio personalizadas. A app será uma ferramenta essencial para maximizar a experiência na feira, ajudando os participantes a encontrar os parceiros certos e a otimizar o seu tempo no evento.

A inteligência artificial está a redefinir o mundo dos negócios. Na sua opinião, neste setor também está a ser um fator de diferenciação para uma maior competitividade?
Sem dúvida. A inteligência artificial está a transformar a logística e a embalagem ao otimizar processos, prever tendências de consumo e aumentar a eficiência operacional. Soluções como algoritmos preditivos, automação de armazéns e análise de dados em tempo real estão a permitir que as empresas tomem decisões mais informadas e melhorem a sua competitividade.

Quais são os planos para o crescimento da Empack and Logistics & Automation Porto nos próximos anos? Podemos esperar alguma expansão ou novas áreas temáticas?
A nossa ambição é continuar a crescer e a trazer inovação ao setor. Estamos a estudar a expansão do evento para incluir novas áreas temáticas, como inteligência artificial aplicada à logística e packaging. Além disso, queremos fortalecer a internacionalização da feira, atraindo ainda mais expositores e visitantes de mercados estratégicos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Havaianas estreia conceito de loja em Portugal

A loja do Centro Colombo foi a segunda na Europa a receber a remodelação que promete transportar os visitantes para uma moderna casa de praia brasileira.

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A partir desta sexta-feira, os visitantes do Centro Colombo têm mais um motivo para marcar presença no centro comercial: a reabertura da loja Havaianas, localizada no Piso 2, que surge agora com um conceito totalmente renovado. O espaço foi o local escolhido pela marca brasileira para estrear, em Portugal, o seu novo modelo de loja, o segundo deste género na Europa.

Com uma área de 55 metros quadrados, a loja foi concebida para evocar uma moderna casa de praia brasileira.

A nova imagem do espaço destaca-se ainda pelo compromisso com a sustentabilidade, um dos pilares da marca. A loja integra materiais ecológicos e promove a reciclagem, numa abordagem alinhada com as exigências ambientais dos consumidores contemporâneos. A paleta de cores suaves e a disposição ampla do espaço contribuem para uma experiência de compra mais leve e agradável, em sintonia com o ADN da marca.

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Retalho

Recheio reabre loja em Évora

“Este investimento reflete o nosso compromisso em apoiar a restauração e retalho alimentar, oferecendo soluções de qualidade, que não só respondem às necessidades dos nossos clientes, mas também contribuem para a criação de novas oportunidades na região, impulsionando o desenvolvimento económico e social”, afirma Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio.

Hipersuper

O Recheio reabriu esta sexta-feira a sua loja em Évora, com um espaço totalmente renovado. Esta transformação visa consolidar a presença da marca na região alentejana, respondendo à crescente procura do mercado e oferecendo uma experiência de compra mais inovadora e eficiente, sublinha em comunicado.

A loja de Évora duplica a sua área, passando de 3.700 m² para cerca de 6 450 m². Nos frescos, a nova área inclui o talho Best Farmer, que se distingue pela excelência das carnes produzidas de forma sustentável e com a garantia do bem-estar animal.

Como complemento, também permitirá reforçar as parcerias com produtores e fornecedores regionais. O Recheio estabeleceu novas colaborações com empresas da região, como é o caso da Demicarnes (charcutaria) e dos Queijos da Cachopa, Oviqueijos e Monte do Ganhão. A garrafeira da loja foi igualmente expandida, com uma maior variedade de vinhos de produtores alentejanos, como Casa Relvas, Ervideira, Fundação Eugénio de Almeida e António Maçanita, reforçando a oferta de produtos regionais.

“A reabertura da loja de Évora é um marco significativo na nossa trajetória de crescimento no Alentejo. Este investimento reflete o nosso compromisso em apoiar a restauração e retalho alimentar, oferecendo soluções de qualidade, que não só respondem às necessidades dos nossos clientes, mas também contribuem para a criação de novas oportunidades na região, impulsionando o desenvolvimento económico e social”, afirma Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, em comunicado.

Em linha com a sua estratégia de proximidade e apoio ao canal Horeca, o Recheio tem vindo a implementar diversas inovações. A nova aplicação móvel da insígnia permite aos clientes aceder à loja e aos seus serviços em qualquer momento e local, simplificando e agilizando o processo de compra. Paralelamente, o programa BOOST your business disponibiliza condições exclusivas para uma gestão mais eficiente e integrada dos negócios, através do acesso a soluções inovadoras como sistemas de ponto de venda (POS) e ferramentas digitais que visam potenciar a rentabilidade dos estabelecimentos.

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Retalho

Pingo Doce e Fnac estabelecem parceria com campanha promocional exclusiva

O Pingo Doce e a Fnac uniram esforços numa campanha promocional pretende oferecer vantagens adicionais aos consumidores, reforçando a aposta em parcerias estratégicas no retalho nacional.

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A ação decorre exclusivamente até ao dia 30 de março e está limitada a compras realizadas com a App O Meu Pingo Doce ou através do Cartão Poupa Mais.

Durante este período, os clientes que efetuarem uma compra igual ou superior a 50 euros nas lojas Pingo Doce receberão um vale de 10 euros, válido para utilização nas lojas Fnac ou em Fnac.pt. O vale poderá ser descontado entre 1 e 7 de abril, numa única compra de valor igual ou superior a 50 euros.

Maria João Coelho, diretora de marketing do Pingo Doce, sublinha que “no Pingo Doce continuamos a oferecer, diariamente, as melhores oportunidades de poupança para os nossos clientes, que reforçamos com parceiros estratégicos, como a Fnac, para trazer ainda mais benefícios e vantagens exclusivas, em particular para membros registados da App O Meu Pingo Doce e do Cartão Poupa Mais”.

Pedro Falé, Diretor Comercial da FNAC Portugal, salienta que esta iniciativa “amplia a nossa oferta de descontos exclusivos, criando uma experiência única de compra, onde a tecnologia e o lazer se encontram com o retalho alimentar, proporcionando mais valor e conveniência aos nossos clientes.”.

A campanha está a ser divulgada através de um plano multicanal que inclui televisão, rádio, digital, comunicação nas lojas e na aplicação do Pingo Doce.

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Retalho

MO reabre loja em Vila Real com novo design

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae, reabre esta sexta-feira a sua loja em Vila Real, com um espaço renovado e mais moderno. Localizada na Galeria Continente Modelo Vila Real, a nova loja reforça a presença da marca na região.

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Alimentar

Delícia de Pera Rocha: a nova aposta da Panidor com sabor português

A Delícia de Pera Rocha é um produto apto para dietas vegans, pronto a cozer, e destina-se ao canal profissional.

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A Panidor, empresa portuguesa de padaria e pastelaria ultracongelada sediada em Leiria, que tem mais de 30 anos de história, presente em 38 países, acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento da Delícia de Pera Rocha, um novo produto que conjuga tradição, inovação e valorização da produção local.

Inspirado na pastelaria portuguesa, este snack apresenta-se sob a forma triangular de massa folhada, com um recheio generoso de pedaços de Pera Rocha e finalizado com um topping de açúcar que confere crocância e textura. A escolha da Pera Rocha – variedade endógena e com Indicação Geográfica Protegida (IGP), predominantemente cultivada na região Oeste – reforça o compromisso da marca em apostar em ingredientes regionais de elevada qualidade.

A massa folhada utilizada, à base de margarina, é a mais comum na pastelaria portuguesa, permitindo que o sabor da fruta se destaque. Segundo a empresa, este lançamento reflete a estratégia da Panidor em promover os sabores portugueses no mercado externo, alinhando-se com uma tendência crescente de valorização da autenticidade, sustentabilidade e origem dos ingredientes.

A “Delícia de Pera Rocha” é um produto apto para dietas vegans, pronto a cozer, e destina-se ao canal profissional, permitindo a padarias, pastelarias e retalhistas oferecer uma proposta diferenciadora e alinhada com a procura por snacks práticos e com identidade local.

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Alimentar

​Pescanova apresenta Filetes de Perca Gigante com Pele

A Pescanova reforça a sua gama de pescado natural com o lançamento dos Filetes de Perca Gigante com Pele 400g.

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A Pescanova reforça a sua gama de pescado natural com o lançamento dos Filetes de Perca Gigante com Pele 400g, uma novidade no mercado que pretende oferecer uma experiência única para os amantes de peixe e já estão disponíveis nos pontos de venda habituais.

Com um corte ideal para forno, estes filetes distinguem-se pela sua textura firme e sabor autêntico, tornando-se a opção perfeita para quem procura uma refeição nutritiva e deliciosa, refere a Pescanova em comunicado.

Estes filetes, fáceis de preparar, estando prontos a cozinhar sem necessidade de preparação adicional,  são uma fonte natural de proteínas e com baixo teor de gordura, ideais para quem valoriza uma alimentação equilibrada.

 

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ESG

Too Good To Go e APED promovem 1.ª jornada para a redução do desperdício alimentar

Portugal ocupa o 4.º lugar na União Europeia em desperdício alimentar, com mais de 1,9 milhões de toneladas de alimentos desperdiçadas anualmente, sendo 227 mil toneladas provenientes do comércio e distribuição alimentar (INE, 2022). A Too Good To Go e a APED estão unidos na promoção da redução do desperdício alimentar.

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Portugal desperdiça anualmente mais de 1,9 milhões de toneladas de alimentos, ocupando a quarta posição na União Europeia em volume de desperdício. Deste total, 227 mil toneladas são geradas pelo setor do comércio e distribuição alimentar, segundo dados do INE (2022). É neste contexto que a Too Good To Go, plataforma de combate ao desperdício alimentar, e a APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – organizaram a 1.ª Jornada para a Promoção da Redução do Desperdício Alimentar, reunindo especialistas, retalhistas, entidades públicas e representantes da restauração para um debate sobre estratégias colaborativas para mitigar esta problemática.

O evento contou com a participação da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA), organismo responsável por promover a redução do desperdício alimentar através de uma abordagem integrada e multidisciplinar.

Além da CNCDA, marcaram presença diversas empresas e entidades de referência, como Auchan Retail Portugal, MC Sonae, Pingo Doce, ALDI Portugal, Lidl Portugal, Minor Hotels, VILA GALÉ HOTÉIS, Altis Hotels, Plateform, Gleba, Aqui é Fresco, Cateringpor, Pans & Company, Cáritas Portuguesa, Banco Alimentar Contra a Fome, Aliança Contra a Fome e a Má Nutrição, AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, entre outras.

Colaboração como eixo estratégico

Na sessão de abertura, Cristina Câmara, diretora de Sustentabilidade da APED, sublinhou a importância da cooperação entre os diferentes elos da cadeia de valor: “O desperdício alimentar é um desafio coletivo que exige uma ação conjunta e coordenada.”

Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go, reforçou a urgência de enfrentar o problema com responsabilidade ambiental, social e económica.

Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go em Portugal

“O desperdício de alimentos é uma perda de recursos naturais, é uma realidade que afeta diretamente as comunidades e a economia. Em Portugal, desperdiçam-se milhares de toneladas de alimentos todos os anos, o que se traduz numa perda para cada português de cerca de 350 euros por ano com comida que nunca chega a ser consumida.  Cada um de nós tem um papel fundamental a desempenhar para mudar essa realidade”, afirmou.

“Em 2024, conseguimos salvar mais de 1.5 milhões de Surprise Bags, o que se traduziu em uma poupança significativa de recursos, como 1.275 milhões de litros de água e 4,2 milhões de kg de CO2e. Desde o lançamento da nossa app em Portugal, há cinco anos, já conseguimos salvar mais de 5 milhões de Surprise Bags, evitando o equivalente a 14 milhões de kg de CO2e, o que corresponde a mais de 2.500 voos à volta do mundo.”, acrescentou.

Inovação tecnológica e simplificação de processos

A mesa-redonda do evento evidenciou o papel da inovação na gestão do desperdício. Soluções digitais baseadas em Inteligência Artificial, como a plataforma da Too Good To Go para retalhistas, permitem rastrear prazos de validade e otimizar a redistribuição de produtos.

A nova solução apresentada há um ano pela Too Good To Go, um software impulsionado por IA que ajuda hipermercados, supermercados e lojas de conveniência a rastrear e detectar quando seus produtos estão prestes a atingir a data de consumo, é apontada como uma opção para reduzir o desperdício.

Outras medidas debatidas incluíram a venda a granel e em porções reduzidas, a adequação da oferta à procura com base em dados e campanhas de sensibilização como “Observar, Cheirar, Provar”. A necessidade de desburocratizar processos e políticas públicas foi também amplamente abordada.

Ana Rita Cruz, Diretora de Sustentabilidade & Bem-Estar da Auchan, Constança Correia, Circularity Area Coordinator da MC (Sonae), e Diana Manita, do Departamento de Qualidade e Inovação da AHRESP, foram as oradoras participantes.

Políticas públicas em revisão

Na intervenção final, Susana Gaspar, do Gabinete de Planeamento e Políticas, destacou as metas do Plano de Ação Nacional para a Redução do Desperdício Alimentar, nomeadamente a criação de um sistema de monitorização e a promoção de acordos voluntários com o setor do retalho. Sublinhou ainda a revisão em curso da Diretiva Quadro dos Resíduos, que poderá vir a definir metas vinculativas para a redução do desperdício alimentar na UE.

“Em Portugal tem sido privilegiada uma abordagem voluntária em detrimento da imposição de obrigações, privilegiando o estabelecimento de parcerias, de acordos voluntários e compromissos. Ainda assim, é importante olhar para a evolução da legislação em outros países, como Espanha e França, tendo presente que estes países partiram de contextos e realidades diferentes de Portugal. Neste contexto, importa referir que se encontra em discussão a revisão da Diretiva Quadro Resíduos, cuja proposta determina metas vinculativas de redução do desperdício alimentar.”, afirmou Susana Gaspar, representante da entidade coordenadora da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.

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Alimentar

Pinhais e Nuri celebram a tradição com novas edições limitadas de “Caldeirada”

As novas criações – Nuri Sardinhas em Caldeirada e Pinhais Filetes de Cavala em Caldeirada – estão limitadas a apenas mil unidades.

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As marcas portuguesas Pinhais e Nuri voltam a surpreender o mercado com o lançamento de duas edições limitadas que homenageiam um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia nacional: a Caldeirada. As novas criações – Nuri Sardinhas em Caldeirada e Pinhais Filetes de Cavala em Caldeirada – estão limitadas a apenas mil unidades, refletindo uma aposta na exclusividade, autenticidade e excelência artesanal.

Inspiradas numa receita tradicional portuguesa transmitida de geração em geração, as duas conservas recuperam os sabores profundos da costa atlântica, combinando peixe tenro (sardinha e cavala), tomates amadurecidos ao sol, cebola, salsa fresca e um toque subtil de malagueta. A preparação lenta e meticulosa respeita o legado culinário nacional e promete transportar os consumidores numa viagem sensorial à mesa portuguesa.

Cada lata, com 125 gramas, foi cuidadosamente produzida à mão. Lançadas a 25 de março, as edições limitadas tiveram uma aceitação imediata: o stock online esgotou em apenas 48 horas. Atualmente, os produtos encontram-se disponíveis exclusivamente em loja física, na loja Nuri, na Herrengasse, em Viena, e na loja Pinhais, em Matosinhos.

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Javier López é o novo CEO da Decathlon

Para liderar esta nova fase, a administração da Decathlon nomeou Javier López como CEO, substituindo Barbara Martin Coppola, que ocupou esta posição desde março de 2022.

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“A Decathlon está a iniciar uma nova fase na sua história, com o objetivo de fortalecer a sua competitividade e crescimento, ao mesmo tempo que intensifica as suas ações para promover o acesso ao desporto e os seus valores universais”, refere a empresa num comunicado onde anuncia  a nomeação de Javier López como Chief Executive Officer (CEO), substituindo Barbara Martin Coppola, que ocupou esta posição desde março de 2022.

Fundada em 1976, a Decathlon tem evoluído sob a liderança de Barbara Martin Coppola,”com uma estratégia orientada para se tornar numa marca desportiva multi-especialista que atua de forma concreta para as pessoas, a sociedade e o planeta”, assinala ainda a empresa. “Gostaria de agradecer à Bárbara pelo trabalho impactante que realizou nos últimos três anos. Hoje, a Decathlon é uma marca desportiva cada vez mais reconhecida em todo o mundo pelos seus produtos, pelos seus compromissos e pelo seu impacto positivo. À medida que a Decathlon inicia uma nova fase na sua história, tenho total confiança no Javier e na sua capacidade natural de unir as pessoas para impulsionar a nossa ambição e identificar alavancas novas para um crescimento sustentável, ao mesmo tempo que fortalece ainda mais a nossa cultura humana e inclusiva”, afirma Julien Leclercq, Chairman Decathlon Group, sobre a transição.

Com 26 anos de experiência na Decathlon, Javier López ocupou posições nas áreas digital, logística e retalho. De 2012 a 2015 liderou a Decathlon Alemanha e exerceu funções de CEO na Decathlon Espanha entre 2015 e 2022, ano em que foi nomeado Chief Value Chain Officer Global.

Marca desportiva global multi-especialista, a Decathlon conta com mais de 101 mil colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo.

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