Edição digital
PUB
Bebidas

SCC produz mais 30 milhões de litros de água

No início do segundo semestre do ano, a SCC (Sociedade Central de Cervejas e Bebidas) contará com uma nova linha de enchimento dotada de tecnologia de ponta e construída de […]

Rita Gonçalves
Bebidas

SCC produz mais 30 milhões de litros de água

No início do segundo semestre do ano, a SCC (Sociedade Central de Cervejas e Bebidas) contará com uma nova linha de enchimento dotada de tecnologia de ponta e construída de […]

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
Artigos relacionados
Raúl Silva: “A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira”
Bebidas
Auchan distinguida com Prémio Cinco Estrelas pelo 11.º ano consecutivo
Retalho
Nova Loja Delta Espresso no Tavira Plaza
Retalho
Heróis da Fruta aumentou em 12,9% o consumo diário de fruta e hortícolas nas escolas
Alimentar
Salários dos trabalhadores do comércio e distribuição alimentar com aumento médio de 5%
Distribuição
supermercado
Portugal Foods revela as tendências de inovação no setor agroalimentar em 2025
I&D
Fábrica da Coca-Cola Europacific Partners em Azeitão integra Rede Portuguesa de Turismo Industrial
Bebidas
Laboratório de I&D detido pela Navigator reforça liderança em inovação sustentável
I&D
Bruno Ferreira: “Procuramos sempre empresas e profissionais que ofereçam produtos e serviços inovadores”
Entrevista
Bruno Ferreira – Gestor do Pet Festival
Cegid adquire PHC Business Software para reforçar presença junto das PME em Portugal, África Lusófona e Espanha
Retalho
PUB

formas_lusoNo início do segundo semestre do ano, a SCC (Sociedade Central de Cervejas e Bebidas) contará com uma nova linha de enchimento dotada de tecnologia de ponta e construída de raiz na fábrica da Quinta do Cruzeiro.

A segunda fase do projecto, alvo de um investimento de 17 milhões de euros, contempla a transferência da produção da fábrica Água do Luso para a Quinta do Cruzeiro, através do pipeline de 5 km que liga as duas áreas industriais. A transição deverá estar concluída em 2009.

PUB

O projecto de ampliação da unidade onde é produzida a Água do Cruzeiro foi apresentado esta semana à Câmara Municipal da Mealhada. A autarquia desenvolveu um arrojado plano turístico para o espaço onde está sedeada a fábrica da Água do Luso e a SCC já está negociar a concessão da exploração das termas.

A forte aposta da cervejeira detida pela Scottish&Newcastle no sector das águas, nomeadamente nas marcas Formas Luso e Ritmo Luso, segmento que cresceu 128% entre Janeiro e Novembro de 2007 (Nielsen), terá pesado fortemente na decisão de aumentar a capacidade de produção.

O projecto de internacionalização de Formas Luso, que tem como alvo prioritário o Brasil, mas também Espanha e Turquia, não será também alheio ao reforço da produção em mais de 30 milhões de litros de água por ano.

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

Artigos relacionados
Raúl Silva: “A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira”
Bebidas
Auchan distinguida com Prémio Cinco Estrelas pelo 11.º ano consecutivo
Retalho
Nova Loja Delta Espresso no Tavira Plaza
Retalho
Heróis da Fruta aumentou em 12,9% o consumo diário de fruta e hortícolas nas escolas
Alimentar
supermercado
Salários dos trabalhadores do comércio e distribuição alimentar com aumento médio de 5%
Distribuição
Portugal Foods revela as tendências de inovação no setor agroalimentar em 2025
I&D
Fábrica da Coca-Cola Europacific Partners em Azeitão integra Rede Portuguesa de Turismo Industrial
Bebidas
Laboratório de I&D detido pela Navigator reforça liderança em inovação sustentável
I&D
Bruno Ferreira – Gestor do Pet Festival
Bruno Ferreira: “Procuramos sempre empresas e profissionais que ofereçam produtos e serviços inovadores”
Entrevista
Cegid adquire PHC Business Software para reforçar presença junto das PME em Portugal, África Lusófona e Espanha
Retalho

Raul Silva, diretor da Manzwine

Bebidas

Raúl Silva: “A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira”

A Manzwine acaba de lançar um concurso de rótulos para o seu mais recente projeto, o Vinho Jagoz. Raúl Silva, diretor da Manzwine, sublinha em declarações ao Hipersuper que ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, a marca une cultura, tradição e inovação. “Este posicionamento único reforça a estratégia da Manzwine de trabalhar no segmento premium de vinhos, destacando a nossa capacidade de unir qualidade e tradição.”, sublinha.

A Manzwine, reconhecida produtora de vinhos com raízes em Mafra, acaba de lançar um concurso de rótulos para o seu mais recente projeto, o Vinho Jagoz. Este vinho é uma homenagem à alma, história e cultura da vila da Ericeira, refletindo a essência da “gente do mar” que define a sua identidade.

Raúl Silva, diretor da Manzwine, sublinha em declarações ao Hipersuper que ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, a Manzwine une cultura, tradição e inovação numa estratégia que visa criar um forte vínculo emocional entre a marca, a identidade da Ericeira e o consumidor. Este projeto posiciona o Vinho Jagoz como mais do que um produto – um símbolo cultural que reflete o orgulho e a autenticidade da região – que terá impacto tanto no mercado nacional, como internacional.

Qual o objetivo desta iniciativa?
A nossa estratégia é promover um forte vínculo entre a marca Manzwine e a identidade cultural da Ericeira. Ao envolver artistas locais no desenvolvimento do rótulo do Vinho Jagoz, não só destacamos o talento da nossa comunidade como reforçamos a ligação emocional ao produto. Queremos que o vinho não seja apenas uma bebida, mas também uma expressão artística e cultural que representa a essência da região e de quem vive nela.

Como esperam que esta ligação emocional com a comunidade impacte as vendas e a imagem da Manzwine?
Acreditamos que criar uma ligação emocional forte com a comunidade resulta em clientes, primeiramente, curiosos, mas, acreditamos, depois mais fãs do nosso vinho e, desejamos, embaixadores espontâneos da marca. Quando um produto como o vinho Jagoz reflete a identidade local, ele torna-se mais do que um vinho – torna-se um símbolo da cultura e do orgulho regional. É isso que desejamos. Essa conexão emocional pode aumentar a procura pelo vinho, tanto entre os locais quanto entre turistas e consumidores internacionais que procuram autenticidade e histórias genuínas nos produtos que consomem.

Além da valorização das tradições locais, que papel desempenha o Vinho Jagoz na estratégia de crescimento nacional e internacional da Manzwine?
O Vinho Jagoz procurará ser um embaixador da nossa marca e da Ericeira. Nacionalmente, queremos consolidá-lo como um vinho de referência que celebra as tradições locais. Internacionalmente, ele serve como uma porta de entrada para consumidores que valorizam a autenticidade e a exclusividade de um produto com forte ligação ao terroir e à cultura da sua origem. Este posicionamento único reforça a estratégia da Manzwine de trabalhar no segmento premium de vinhos, destacando a nossa capacidade de unir qualidade e tradição.

Há planos para replicar esta iniciativa? Pensam em novas iniciativas de proximidade como esta?
Estamos a explorar novas formas de envolver a comunidade em diferentes etapas da nossa cadeia de valor, desde a viticultura até à promoção dos nossos produtos. Ainda há dois anos tivemos uma campanha solidária em que o nosso vinho Platónico Tinto recebeu 3 rótulos especiais desenhados por utentes da Crinabel, uma associação de apoio a portadores de deficiência intelectual. Metade da receita reverteu a favor da associação. Além disso, estamos a considerar parcerias com associações culturais e artísticas para ampliar o alcance de iniciativas como esta, envolvendo comunidades locais e fortalecendo o posicionamento da Manzwine como uma marca que valoriza as suas raízes e que coloca a região no mapa internacional.

Como participar

O concurso, que decorre até 28 de fevereiro de 2025, destina-se exclusivamente a artistas nascidos ou residentes na Ericeira, e cada participante poderá submeter até duas propostas de rótulos que retratem a profunda ligação entre a vila, o mar e o espírito Jagoz.

As candidaturas deverão ser submetidas através da página www.manzwine.com/jagoz, acompanhadas de comprovativo de elegibilidade, como documento de identificação ou comprovativo de residência. As propostas serão avaliadas por um júri composto por representantes da Junta de Freguesia da Ericeira, da Câmara Municipal de Mafra e da Manzwine.

Os 10 melhores rótulos serão expostos na Rua Dr. Eduardo Burnay, no coração da vila, ao longo do mês de março de 2025, e igualmente na página oficial do concurso. A votação da população será realizada através de QR codes, contribuindo com 20% para a decisão final. O vencedor será anunciado em maio de 2025, durante um evento especial que reunirá convidados institucionais e a comunidade local.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Auchan distinguida com Prémio Cinco Estrelas pelo 11.º ano consecutivo

“É, sem dúvida, uma motivação para continuarmos o nosso trabalho, sempre orientado para os nosso colaboradores e os nossos clientes”, afirma Silvestre Machado, diretor nacional de segurança da Auchan Retail Portugal, em comunicado.

A Auchan Retail Portugal venceu o Prémio Cinco Estrelas, pelo décimo primeiro ano consecutivo, na categoria ‘Segurança no Retalho’.

“Na Auchan, valorizamos aquilo que é o centro do nosso negócio: as pessoas. Este prémio é, mais uma vez, um reconhecimento do esforço que temos vindo a fazer em inovação, qualidade e eficiência do nosso Serviço de Segurança. É, sem dúvida, uma motivação para continuarmos o nosso trabalho, sempre orientado para os nosso colaboradores e os nossos clientes”, afirma Silvestre Machado, diretor nacional de segurança da Auchan Retail Portugal, em comunicado.

O Serviço de Segurança da marca foi criado com o objetivo de detetar e resolver, de forma proativa, situações perturbadoras como assaltos, roubos, incêndios e acidentes em qualquer espaço da marca. Através da exploração de conceitos inovadores, este contribui para a satisfação e sentimento de segurança nas lojas, através de equipamentos dotados com inovação tecnológica que asseguram os níveis de decisão e promovem um ambiente mais seguro.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Retalho

Nova Loja Delta Espresso no Tavira Plaza

“A chegada da Delta Espresso marca um passo importante na contínua evolução do nosso food court que complementa a nossa oferta gastronómica”, sublinha o Tavira Plaza em comunicado.

Alimentar

Heróis da Fruta aumentou em 12,9% o consumo diário de fruta e hortícolas nas escolas

Durante as cinco semanas de análise, estima-se que as 14953 crianças tenham consumido, pelo menos, 635 mil porções de frutas ou hortícolas. Mais de metade das crianças (52,8%) que participaram na 13.ª edição do desafio ‘Heróis da Fruta’ experimentaram pela primeira vez alguma fruta ou hortícola.

Aumentar o consumo diário de fruta e hortícolas nas crianças em idade pré-escolar e de 1º ciclo do ensino básico é o principal objetivo do desafio “Heróis da Fruta” promovido pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) que conta com o apoio principal da ALDI e dos parceiros Blédina e Maçã de Alcobaça.  A monitorização desta iniciativa é feita anualmente pelo Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (ISAMB-FMUL).

Na avaliação da última edição dos ‘Heróis da Fruta’, verificou-se um aumento de 12,9% no consumo diário de frutas e hortícolas entre as crianças que participaram na iniciativa. Isto, apesar de cerca de um terço dos participantes não ter tido acesso gratuito a estes alimentos. Esta é uma das principais conclusões do relatório da 13.ª edição desta iniciativa e os dados apresentados são baseados no autorrelato dos professores responsáveis pela implementação do desafio nas escolas. No total, foram analisados dados de 14 953 crianças entre os 3-11 anos de idade de 389 estabelecimentos de ensino de todas as regiões de Portugal (continente e arquipélagos).

Segundo Raquel Martins, nutricionista e investigadora no ISAMB-FMUL, “estes resultados apontam para a importância de intervenções de promoção do consumo de frutas e hortícolas dirigidas a crianças (e às suas famílias), além da disponibilização gratuita destes alimentos como estratégia promotora do consumo. A oferta, por si só, não é suficiente para garantir o aumento do consumo. A promoção de hábitos alimentares promotores de saúde deve ser feita  através de intervenções de fácil implementação em contexto escolar – como é o caso dos ‘Heróis da Fruta’. Os dados analisados mostram que esta intervenção cria um ambiente favorável para promover comportamentos de saúde, quer pela oportunidade de os educadores influenciarem positivamente os alunos, facilitando a construção de hábitos alimentares saudáveis, quer pela capacidade de alcançar toda a comunidade escolar, incluindo os encarregados de educação”.

Durante as cinco semanas de intervenção, estima-se que as 14953 crianças em análise tenham consumido, pelo menos, 635 mil porções de frutas ou hortícolas. Mais de metade das crianças (52,8%) que participaram na 13.ª edição do desafio ‘Heróis da Fruta’ experimentaram pela primeira vez alguma fruta ou hortícola.

A nível nacional, observou-se um aumento de 12,9% de crianças que consumia frutas e/ou hortícolas diariamente na escola, entre a primeira e a última semana da intervenção.

Os três distritos que registaram as percentagens mais elevadas de crianças a consumir frutas e hortícolas diariamente no final da intervenção foram Braga (97,1%), Coimbra (91,7%) e Bragança (91,5%). Seguiram-se os distritos do Porto (90,8%), Açores (90,5%), Santarém (89,8%), Aveiro (89,5%), Évora (88,5%), Madeira (87,2%), Lisboa (86,3%), Setúbal (86,0%), Faro (86,0%), Viana do Castelo (85,8%), Viseu (85,4%), Leiria (84,7%), Portalegre (81,1%), Guarda (80,2%), Castelo Branco (77,2%), Vila Real (76,0%) e Beja (73,1%).

Lancheiras escolares cada vez mais saudáveis

A nível nacional, entre a primeira e a última semana da intervenção, verificou-se um aumento de 22,6% de crianças a levar diariamente alimentos mais nutritivos na lancheira para comer na escola.

A nível regional, Viana do Castelo (88,2%), Lisboa (87,0%) e Porto (86,3%) foram as regiões com as percentagens mais elevadas de crianças a consumir lanches saudáveis, no final da intervenção. Seguiram-se as regiões de Coimbra (85,3%), Évora (84,8%), Braga (84,7%), Faro (84,4%), Castelo Branco (83,4%), Leiria (83,0%), Açores (82,6%), Bragança (81,4%), Santarém (80,0%), Portalegre (79,4%), Guarda (79,3%), Setúbal (79,3%), Beja (75,8%), Vila Real (75,0%) e Viseu (70,8%).

Desigualdades no acesso gratuito a fruta na escola

Segundo a informação obtida pelos professores, 70,1% das crianças participantes tiveram acesso a frutas e hortícolas de forma gratuita na escola, através de verbas europeias e/ou nacionais (Regime Europeu de Fruta Escolar e instituições locais, respetivamente).

Os dados recolhidos mostram que as regiões com as percentagens mais elevadas de acesso gratuito a fruta na escola foram Braga (97,6%), Leiria (93,8%) e Coimbra (90,7%). Seguiram-se os distritos de Bragança  (90,4%), Santarém (87,8%), Madeira (86,4%), Viseu (82,3%), Porto (79,6%), Lisboa (74,5%), Aveiro (70,1%), Faro (68,0%), Setúbal (62,8%), Viana do Castelo (56,9%), Açores (50,7%), Beja (25,4%), Évora (22,8%), Castelo Branco (19,5%), Vila Real (15,8%) e Portalegre (15,6%). Guarda foi o único distrito que relatou não ter usufruído de verbas para acesso a fruta gratuita.

Mário Silva, presidente da APCOI, sublinha que “estes resultados reafirmam, mais uma vez, os efeitos muito positivos do método Heróis da Fruta que desde 2011 tem dado contributos significativos para a melhoria do estado nutricional das crianças em Portugal e para a prevenção de doenças crónicas como a diabetes e a obesidade. Um sucesso que só é possível alcançar graças ao envolvimento de todos os parceiros que apoiam esta iniciativa. A nova edição do desafio escolar Heróis da Fruta, volta a contar com o apoio principal da ALDI e a parceria da Blédina e da Maçã de Alcobaça já arrancou oficialmente em 1.481 estabelecimentos de ensino”.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

supermercado

supermercado

Distribuição

Salários dos trabalhadores do comércio e distribuição alimentar com aumento médio de 5%

O presente acordo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE), chegaram a acordo quanto à revisão da tabela salarial e demais cláusulas de expressão pecuniária dos Contratos Coletivos de Trabalho para os setores do Comércio e Distribuição Alimentar Grossista e Retalhista.

“O aumento agora negociado, à semelhança do que já tinha sido verificado em 2024, contempla um vencimento base de entrada na carreira profissional, superior ao valor estabelecido para o Salário Mínimo Nacional”, aponta a ADIPA, fundada em 1975 e que agrega empresas grossistas e retalhistas do comércio alimentar independente, em comunicado.

O presente acordo estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

“A ADIPA continua empenhada no diálogo social estabelecido com as respetivas organizações sindicais, na procura das melhores soluções que garantam as condições retributivas adequadas aos colaboradores e que não ponham em causa a sustentabilidade das empresas de um setor maioritariamente constituído por micros, pequenas e médias empresas, independentes”, garante.

Recorde-se que as convenções coletivas abrangem cerca de 300 empresas e mais de 12 mil trabalhadores.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

I&D

Portugal Foods revela as tendências de inovação no setor agroalimentar em 2025

Foram apresentadas as 10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025. A revelação foi feita pela consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional.

A nova revolução tecnológica, os avanços da inteligência artificial, a blockchain e a internet das coisas (IoT), assim como a automação e o futuro do trabalho, o crescimento do e-commerce e a transição para uma economia sustentável, recorrendo a investimentos em energias renováveis, estão a marcar a indústria alimentar. Inflação, guerras e instabilidade geopolítica impulsionaram mudanças nos padrões de consumo, influenciando a forma como vivemos, nos comportamos e o que comemos.

Os consumidores continuam preocupados com o aumento dos preços, mas tendencialmente estão a mudar o seu foco no momento da compra dos alimentos, preferindo os frescos e de origem vegetal, os que trazem mais benefícios para a saúde e os que provocam experiências sensoriais diferenciadas, como texturas crocantes ou sabores exóticos. A capacidade de melhorar a aparência física, assim como os benefícios que podem trazer para a saúde mental e emocional, são fatores decisivos para os consumidores no momento da compra. A procura por alimentos com base na experiência e no propósito torna os consumidores mais exigentes e atentos aos impactos das suas escolhas. O ato de comer, por si só, já não basta: os consumidores procuram experiências únicas, com histórias para contar e partilhar nas redes sociais.

Estas são algumas das conclusões que a consultora internacional Innova Market Insights, a convite da PortugalFoods, entidade gestora do Portuguese Agrofood Cluster, apresentou esta terça-feira, no seminário “Trends 2025”, que juntou na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, mais de 200 representantes da indústria agroalimentar e do sistema científico e tecnológico nacional. Esta iniciativa decorreu no âmbito no Pilar Estratégico dedicado ao Comportamento do Consumidor da Agenda Mobilizadora VIIAFOOD (Plataforma de Valorização, Industrialização e Inovação Comercial para o Agroalimentar – n.º C64492945600000040), que visa promover a transformação estrutural do setor Agroalimentar em linha com os desígnios estabelecidos no Pacto Setorial para a Competitividade e Internacionalização do Setor Agroalimentar.

“Esta nova edição mostra que as tendências de consumo são, hoje, muito abrangentes e que os fatores de compra são múltiplos. Responder a este grau de exigência por parte dos consumidores é um desafio para a indústria. Sem dúvida, o setor agroalimentar português tem demonstrado uma capacidade notável de adaptação às tendências globais, mantendo-se dinâmico e inovador, investindo em tecnologia e sustentabilidade. A orientação para o mercado e a atenção às preferências dos consumidores têm sido fundamentais para o desenvolvimento de novos produtos e soluções”, sublinha Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods. “Para mim, a grande revelação neste estudo é, sem dúvida, o papel que a inteligência artificial já está a ter na produção alimentar. As empresas começam a identificar as possibilidades que esta ferramenta pode oferecer ao nível da segurança alimentar, bem-estar, inovação em novos sabores ou mesmo na sustentabilidade da produção”, acrescenta.

“Os consumidores estão cada vez mais focados na qualidade dos ingredientes, valorizando aspetos como frescura, benefícios nutricionais e naturalidade. As marcas que enfatizam a qualidade superior das suas composições tendem a destacar-se no mercado. Adicionalmente, a conjuntura mundial e as novas formas de viver vieram alterar determinantemente a forma como nos comportamos em relação à alimentação, valorizando os momentos, junto de familiares e amigos e reforçando a velha máxima de que menos é mais”, afirma Enric Tardio, da Innova Market Insights, consultora que anualmente monitoriza o comportamento do consumidor e o lançamento de novos produtos a nível global, desenvolvendo uma análise aprofundada às principais tendências de consumo e apontando as oportunidades de inovação para a indústria e para as marcas alimentares.

10 grandes tendências que vão impactar o setor agroalimentar em 2025 e a médio prazo:

1. Ingredients and Beyond: À medida que a procura de produtos de valor acrescentado aumenta é fundamental relevar a qualidade, para além dos ingredientes. A qualidade do produto é o fator mais importante para os consumidores: 50% a 60% dos inquiridos valorizam o preço e a frescura dos alimentos; 40% a 50% realçam os benefícios para a saúde; 30% a 40% atribuem importância ao prazo de validade, naturalidade e teor nutricional dos alimentos; e menos de 30% valorizam as marcas.

2. Precision Wellness: A quantidade de informação ao dispor do consumidor eleva a fasquia no desenvolvimento de produtos, desafiando as marcas a satisfazerem necessidades nutricionais específicas, em qualquer fase do ciclo de vida. As marcas direcionam a sua inovação na resposta a necessidades específicas do consumidor, em termos de saúde, como, por exemplo, o controlo do peso – o que originou, no ano passado, um aumento de 10% no lançamento de novos produtos com esta finalidade.

3. Wildly Inventive: Os consumidores procuram o extraordinário, o diferente, levando as empresas a apresentarem novos produtos com misturas surpreendentes e que proporcionam o efeito “uau”. 43% dos inquiridos afirmam que procuram fórmulas “fora da caixa”, que proporcionem experiências únicas e inesquecíveis; e 40% continuam a privilegiar o sabor. Entre as combinações improváveis que despertam mais a atenção dos consumidores, 36% afirmam serem os preparados para sobremesas, 32% os alimentos que combinam lanche e prato principal e, na mesma proporção, os alimentos que misturam o salgado e o doce.

4. Flourish From Within: A crescente consciencialização sobre o microbioma humano coloca a fibra no centro das atenções. No último ano, verificou-se um crescimento de 8% no lançamento de alimentos e bebidas com ligação à saúde digestiva ou intestinal. A saúde gastrointestinal é o que motiva a compra deste tipo de produtos: alimentos e bebidas funcionais, ricos em fibras, vitamina D e probióticos. Regista-se um aumento de 24% no aparecimento de novos produtos/snacks que incluem especificamente probióticos na sua composição.

5. Rethinking Plants: A falta de naturalidade percebida de alguns produtos de base vegetal tem sido uma barreira para o crescimento desta categoria, com 35% dos inquiridos a indicarem este critério como determinante na hora da compra. Ainda assim, registou-se um aumento de 23% no lançamento de alimentos e bebidas veganos ou de base vegetal, que colocam a naturalidade como argumento de comunicação/venda.

6. Climate Adaptation: Práticas que minimizem o impacto ambiental são valorizadas, influenciando diretamente as decisões de compra. Quase metade dos inquiridos neste estudo estão muito ou extremamente conscientes do impacto das alterações climáticas, em produtos como o café, o azeite ou o chocolate. Este impacto é sentido, sobretudo, no aumento dos preços, impactando as vendas. E se, no caso do café, os consumidores afirmam que continuarão a comprar mesmo num cenário de aumento do preço, o mesmo já não acontece, por exemplo, com o chocolate, em que a tendência será de reduzir ou mesmo não comprar.

7. Taste the Glow: À medida que os consumidores procuram soluções que agreguem benefícios para a saúde e beleza, produtos que promovam benefícios para a imagem tornam-se mais populares entre os consumidores. 1 em cada 5 inquiridos afirmam que, no ano passado, compraram alimentos e bebidas com efeitos benéficos para a sua aparência. O foco está, sobretudo, na pele (face e corpo) e cabelo. As gerações mais jovens, com uma preocupação acrescida em termos de imagem e saúde da pele, motivaram o aumento de 15% no lançamento de alimentos, bebidas e suplementos, com atributos funcionais para a saúde da pele. Esta é uma preocupação com diferente impacto nas várias gerações de consumidores: 27% da geração Z têm-na; 25% da geração Y também; na geração X são 17%; e apenas 13% na geração Boomer, que privilegia mais a saúde do que a imagem nas suas escolhas.

8. Tradition Reinvented: Num mundo em constante evolução, os consumidores desejam redescobrir sabores da sua herança culinária, abraçando a autenticidade e a tradição. Quase 1 em 2 dos consumidores, a nível mundial, considera que é importante consumir alimentos que expressam a sua herança/tradição e a diversidade de culturas alimentares. 65% gostariam de ver mais receitas antigas e tradicionais nas prateleiras dos supermercados, ao passo que 64% afirmam querer experimentar novos produtos com sabores antigos ou inspirados em receitas tradicionais’. Esta é uma oportunidade para as empresas criarem ligações mais próximas com o consumidor nostálgico.

9. Mood Food: Mindful Choices: Os consumidores optam, cada vez mais, por alimentos que influenciam positivamente o humor e o bem-estar mental, estabelecendo ligação direta entre dieta e saúde emocional. Para as marcas, este é o momento de apostarem no lançamento de produtos que se ligam sentimentalmente aos consumidores. 36% dos inquiridos afirmam que ‘sentir-se bem mental ou emocionalmente é o principal objetivo de saúde’. Esta é uma oportunidade para a indústria explorar a utilização de ingredientes como vitaminas e minerais, demonstrando o seu benefício. Destacam-se cinco nutrientes principais a considerar nos alimentos e bebidas que visam melhorar a saúde mental: vitaminas B6, B9 e B12, vitamina D, vitamina C, magnésio e vitamina E. 51% dos novos lançamentos de alimentos e bebidas monitorizados, que alegam benefícios para o cérebro, possuem vitamina B.

10. Bytes to Bites: As empresas começam a desbloquear todo o poder da Inteligência Artificial (IA), passando do reconhecimento das suas potencialidades para aplicações concretas, que elevam as experiências dos consumidores. No ano passado, registou-se um crescimento exponencial (+720%) de novos lançamentos de produtos alimentares criados pela IA. As empresas começam já a identificar as possibilidades que a inteligência artificial oferece, sobretudo, em quatro domínios: i) segurança alimentar, ex: deteção da deterioração de sumo de fruta e leite ii) bem-estar, desenvolvimento de novas formulações, ex: novos adoçantes para bebidas; iii) inovação em sabores, algumas empresas já aproveitam IA para formular os sabores do futuro e elevar a inovação alimentar; iv) sustentabilidade, ex: uma cadeia de distribuição alimentar passou a vender, pastinacas/cherovias (produto hortícola parecido com a cenoura) cultivadas de forma autónoma, recorrendo exclusivamente ao controlo por sistemas que utilizam IA, drones, sensores e equipamentos robotizados, para garantir a eficiência do ciclo produtivo, reduzindo simultaneamente as emissões de carbono e melhorando a qualidade das culturas

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Fábrica da Coca-Cola Europacific Partners em Azeitão integra Rede Portuguesa de Turismo Industrial

A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) assinou a integração da sua fábrica na Rede Portuguesa de Turismo Industrial. As visitas à fábrica da CCEP passam agora a fazer parte da oferta de turismo industrial promovida pelo Turismo de Portugal.

Hipersuper

Desde 2012 que a CCEP disponibiliza um programa de visitas que permite conhecer a unidade de Azeitão, ver o processo de fabrico, ter contacto com a história da marca e degustar algumas das bebidas do portefólio tais como Coca-Cola, Fanta, Sprite, Aquarius, Powerade e Royal Bliss.

Os visitantes terão a oportunidade de ver o funcionamento da fábrica, acompanhar os processos de produção e engarrafamento, assim como conhecer os progressos ao nível da sustentabilidade, proteção ambiental e reciclagem.

É para nós um orgulho integrar a Rede de Turismo Industrial, sobretudo para poder divulgar que a Coca-Cola consumida em Portugal não vem de fora, é produzida cá. Há de facto muito para mostrar aqui na nossa fábrica. Esta visita é uma excelente oportunidade para dar a conhecer o processo de fabrico de um produto tão emblemático, a sua história, mas também a sua evolução ao longo das décadas, a forma como se foi adaptando aos novos tempos, e de demonstrar as nossas boas práticas, ao nível da sustentabilidade até ao nosso compromisso com as comunidades envolventes.”, sublinha Rui Serpa, VP & Country Manager da Coca-Cola Europacific Partners em Portugal.

O Turismo Industrial tem vindo a consolidar-se em Portugal através do incremento de uma oferta suportada em visitas a fábricas em laboração e a equipamentos museológicos ligados a antigos complexos industriais que proporcionem aos visitantes experiências relacionadas com os processos de produção, ou com o seu passado histórico e cultural. São já várias as empresas e também municípios de todo o país que dinamizam iniciativas de Turismo Industrial, contribuindo assim para um melhor conhecimento da produção nacional, distinta na tradição e na modernidade.

“A visita à fábrica da Coca-Cola em Azeitão é muito interessante, pelo que esperamos que a assinatura deste protocolo seja o primeiro passo de um caminho que queremos fazer em conjunto. Destaco a preocupação da CCEP no desenvolvimento da economia local e o seu envolvimento com as comunidades locais. Para a Região de Lisboa, é um grande desafio conseguir dispersar e oferecer novos produtos, novas oportunidades a quem nos visita, e esta é com certeza uma atividade atrativa para esses públicos.”, afirma Carla Salsinha, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

“O nosso objetivo é proporcionarmos experiências diferentes a quem nos visita, e com esta integração surge uma oportunidade de dispersar os fluxos de turistas na Região de Lisboa. Há um enorme conjunto de experiências fora do centro histórico de Lisboa, e esta visita vai claramente ao encontro da nossa estratégia.”, acrescenta Teresa Ferreira, diretora do departamento de desenvolvimento do Turismo de Portugal.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

I&D

Laboratório de I&D detido pela Navigator reforça liderança em inovação sustentável

O RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e do Papel consolidou a sua posição como referência na inovação sustentável ao duplicar o número de pedidos de patente em 2022.

Hipersuper

Este feito posiciona o laboratório de I&D, detido pela The Navigator Company em parceria com a Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra e Universidade de Lisboa (através do Instituto Superior de Agronomia), como um dos mais ativos no panorama nacional da propriedade industrial.

Segundo o Barómetro Inventa 2024 – Patentes Made in Portugal, divulgado pela consultora especializada em propriedade industrial Inventa, o RAIZ registou 23 famílias de patentes, sendo apenas superado pelas Universidades do Minho, Aveiro, Lisboa e Coimbra. Este desempenho destacou o instituto entre as entidades não pertencentes ao Ensino Superior, reforçando o seu papel estratégico no setor florestal e na bioeconomia circular.

O Barómetro analisou os pedidos de registo de patentes de origem portuguesa em 2012, 2017 e 2022, avaliando a evolução nacional e o posicionamento de Portugal no contexto europeu. Os resultados obtidos pelo RAIZ sublinham a importância da sua investigação orientada para soluções sustentáveis e inovadoras, alinhada com os princípios da economia circular.

De acordo com o estudo, o RAIZ é um exemplo na utilização de recursos, públicos e privados, para o desenvolvimento de novos produtos e processos. O relatório destaca ainda o papel do sistema de patentes na proteção de ativos de propriedade industrial, um fator crucial para o crescimento e competitividade das empresas portuguesas no mercado global.

Criado em 1996 pela The Navigator Company, o RAIZ é fruto de uma parceria pioneira em Portugal com as universidades de Aveiro, Coimbra e Lisboa. A iniciativa reflete o compromisso da Navigator com a inovação e a sustentabilidade, em linha com o propósito da empresa: “São as pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta que nos inspiram e nos movem.”

Portugal ganha terreno no cenário europeu

Os dados do Barómetro Inventa 2024 mostram que Portugal registou um crescimento significativo no número de pedidos de patente nos últimos anos. Entre 2012 e 2022, os pedidos ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) cresceram, em média, 1,7% ao ano. Já os pedidos submetidos ao Instituto Europeu de Patentes (EPO) registaram um aumento médio anual de 12,4%, evidenciando o foco de empresas e instituições portuguesas na expansão do impacto no mercado europeu.

Este progresso levou Portugal a subir cinco posições no ranking europeu de pedidos de patente, passando do 23.º para o 18.º lugar entre 2012 e 2022. Segundo a consultora Inventa, este avanço demonstra “um crescente compromisso de Portugal com a inovação e a sustentabilidade, reforçando a sua posição num mercado global cada vez mais competitivo”.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bruno Ferreira – Gestor do Pet Festival

Bruno Ferreira, gestor do Pet Festival | Fotografia Frame It

Entrevista

Bruno Ferreira: “Procuramos sempre empresas e profissionais que ofereçam produtos e serviços inovadores”

O Pet Festival – Festival da Família e dos Animais de Companhia prepara-se para a sua edição de 2025 – de 31 de janeiro a 2 de fevereiro na FIL, em Lisboa, – com muitas novidades e a ambição de continuar a crescer. O motivo perfeito para uma conversa com Bruno Ferreira, gestor do evento que vai na 13ª edição.

Desde a sua criação, o Pet Festival tem sido um ponto de encontro essencial para os amantes de animais, profissionais do setor e marcas, promovendo a partilha de boas práticas, a inovação e o crescimento sustentável do mercado. A última edição, em 2024, registou 25.000 visitantes, um aumento de 12% face ao ano anterior. Este crescimento mostra o crescente interesse pelo bem-estar animal e pela humanização dos animais de companhia. Com um aumento de 5% no número de expositores e 19% no investimento das marcas participantes, as expectativas para a edição de 2025 são elevadas: a organização espera consolidar o evento como uma referência no setor pet em Portugal e um catalisador de inovação e boas práticas.

Que balanço faz das edições anteriores da Pet Festival em termos de impacto para o setor?
As edições anteriores do Pet Festival têm sido extremamente positivas, sendo o evento considerado uma referência no sector pet em Portugal. É o ponto de encontro dos profissionais, entusiastas e comunidades relacionadas com os animais de companhia e como tal é um importante Marketplace, um local de partilha de informação, experiências e boas práticas relacionadas com o bem-estar animal.

Tem havido um aumento na procura de expositores e visitantes, refletindo uma mudança nas tendências de cuidados com os animais?
A última edição do Pet Festival (2024) registou um aumento no número de expositores e um programa de atividades ampliado. Recebemos ao longo dos três dias de realização mais de 25.000 visitantes, o que representa um crescimento de 12% face à anterior edição. Sentimos que este aumento reflete a maior sensibilização para o bem-estar animal e o papel dos animais de companhia como membros da família. Essa tendência é acompanhada por uma maior diversidade de produtos e serviços, desde alimentação premium até soluções de saúde e bem-estar. Sabemos que neste sector existe uma elevada taxa de fidelização entre as marcas e os consumidores. Assim, o PET Festival constitui uma excelente oportunidade para os visitantes conhecerem novos produtos e propostas existentes no mercado, desde os mais específicos, vendidos em canais especializados – onde o target são por exemplo os veterinários, a produtos dirigidos a criadores e especialistas em raças e treino canino. Por outro lado, o PET Festival constitui também uma excelente oportunidade para as marcas do distribuidor se posicionarem junto dos consumidores.

De que forma a crescente humanização dos animais de companhia tem influenciado a oferta e o foco dos expositores ao longo dos anos?
É importante salientar que a humanização não se limita a tratar os animais como humanos, mas sim a reconhecer as suas necessidades específicas e a assumir a responsabilidade de garantir o seu bem-estar. Essa crescente tendência tem manifestado um impacto profundo na oferta e no foco dos expositores do Pet Festival. Existem cada vez mais produtos e soluções que promovem o conforto, saúde e qualidade de vida dos animais facilitando a sua integração na família. Existem neste momento cuidados médicos extremamente avançados, vários serviços de apoio como é o caso do Pet Sitting, Pet Grooming, e Dog Walking, bem como Creches e Escolas de Treino canino que fornecem soluções adaptadas às necessidades de cada família. As soluções de alimentação são cada vez mais adaptadas às várias raças e fases da vida dos animais, podendo até ser até adaptadas às necessidades especificas de cada animal. É também importante realçar que esta preocupação com o bem-estar animal têm impulsionado o mercado a oferecer produtos cada vez mais sustentáveis, ecologicamente correctos e tecnologicamente avançados. Temos verificado ainda uma crescente preocupação com a disseminação de boas práticas como é o caso da Criação e da Adopção Responsável.

Quais são as principais novidades da edição 2025?
O PET Festival é um evento composto por vários palcos com actividades que permitem uma interacção entre profissionais, entusiastas e as famílias que se deslocam com os seus Pets. Ao longo dos anos temos vindo a profissionalizar o evento através de actividades que se destinam a profissionais qualificados e que permitem simultaneamente a partilha de informação com quem se pretende iniciar nessas mesmas actividades. Em 2025 iremos ter pela primeira vez um Concurso de Grooming no evento, teremos ainda Concursos oficiais de Canicultura e de Felinicultura. No espaço “Dog School” teremos várias actividades desportivas, sendo novidade uma competição de Dog Puller. Nesta mesma área vão decorrer várias demonstrações de Obediência, Canicross e Agility, bem como aulas que são abertas ao público e aos Pets. Teremos ainda vários encontros de Raças e um reforço das palestras e workshops, cobrindo tópicos relacionados com o bem-estar animal, as características das várias raças, a inovação no setor pet, o empreendedorismo e a sustentabilidade.

Como é feita a seleção dos expositores? Quantos vão estar presentes? Há muitos novos?
A seleção dos expositores para o Pet Festival é um processo criterioso que visa garantir a qualidade e a diversidade do evento. Procuramos sempre empresas e profissionais que ofereçam produtos e serviços inovadores, que contribuam para o bem-estar dos animais de estimação e que se alinhem com os valores do evento.
Para além dos expositores, contamos com vários parceiros fundamentais para potenciar a partilha de informação entre profissionais, para enriquecer a experiência dos visitantes e para fortalecer o impacto social do evento. As nossas parcerias incluem Associações Sectoriais e de Protecção Animal, Clínicas veterinárias, Hospitais veterinários e várias Entidades Oficiais.
O número de expositores e de parceiros varia ligeiramente a cada edição, tal como os objectivos que pretendem alcançar. Procuramos oferecer um serviço de consultoria individualizado por forma a que a estratégia de participação seja a mais indicada para as necessidades de cada empresa. Temos vindo a verificar um aumento de procura de pequenas e médias empresas, o que se traduz em mais oferta e diversidade no evento. A esta data verificamos um aumento de 5% no número de empresas e um aumento de 19% no investimento dessas mesmas empresas relativamente à última edição.

Que tipo de produtos e serviços estarão em destaque?
O Pet Festival é o ponto de encontro para todas as comunidades apaixonadas por animais, um evento para quem gosta de cães, gatos, aves, répteis e vários outros animais partilharem experiências e onde podem também encontrar tudo o que precisam para garantir o bem-estar dos seus companheiros. O mercado é muito dinâmico e tentamos acompanhar as novidades e tendências tanto a nível de produtos como de serviços. No que diz respeito aos produtos destacamos a Alimentação que é cada vez mais adaptada às necessidades específicas de cada raça e até de cada animal, os acessórios que permitem integrar os animais na família com conforto e segurança, as soluções relacionadas com a higiene e saúde dos animais e também os produtos ecológicos e sustentáveis como é o caso de uma areia para gatos completamente biodegradável. É também importante referir as actividades que vão estar em destaque no evento e que correspondem a tendências de mercado. É o caso da área dedicada ao Grooming e da Dog School com várias escolas e especialistas em comportamento e treino animal.

Existem iniciativas específicas para promover novos negócios?
Sim, o Pet Festival promove diversas iniciativas para apoiar e dar visibilidade a novos negócios. O principal destaque é para a área “Small Business”, um espaço que permite às empresas em fase de crescimento apresentar os seus produtos e serviços. No entanto, é também importante referir que todo o evento é um ecossistema favorável ao desenvolvimento de novos negócios no sector Pet. As várias áreas de animação do evento são associadas a segmentos de mercado, pelo que, dependendo da estratégia e do posicionamento das empresas, poderemos facilmente encontrar soluções que permitem criar visibilidade e potenciar negócios para expositores e patrocinadores, independentemente da fase de desenvolvimento que estiverem os produtos e serviços.

Bruno Ferreira – Gestor do Pet Festival

“Existe ainda uma crescente tendência relacionada com produtos e serviços associados ao bem-estar e à saúde dos animais. É o caso dos seguros pet e dos planos de saúde para animais, das aulas de treino comportamental, das creches e das escolas” Fotografia Frame It

Há algum setor em crescimento dentro da feira?
Sim, o mercado pet está em constante evolução e o Pet Festival é o reflexo do mercado. Nos últimos anos temos vindo a verificar uma crescente preocupação com o bem-estar físico e emocional dos animais de estimação e a sua integração na família. Existem cada vez mais soluções de alimentação baseadas em produtos naturais e orgânicos, uma tendência também verificada na alimentação humana. Existe ainda uma crescente tendência relacionada com produtos e serviços associados ao bem-estar e à saúde dos animais. É o caso dos seguros pet e dos planos de saúde para animais, das aulas de treino comportamental, das creches e das escolas. O Grooming é atualmente um dos segmentos de mercado com um crescimento mais expressivo, teremos no evento as principais empresas do sector, bem como Seminários e Concursos oficiais. Estes eventos são simultaneamente um palco para os profissionais, mas também uma forma do público em geral ter acesso a esta actividade

Qual o perfil dos visitantes esperados?
O Pet Festival é um evento misto, com componentes B2B ((business-to-business) e B2C business-to-consumer). Esta abrangência torna-o único na medida em que promove a interacção entre vários públicos e modalidades. Esperamos um público diversificado que inclui veterinários, fabricantes, lojistas, criadores, groomers e treinadores de animais. Teremos também tutores e famílias que se deslocam ao evento com o seu PET por forma a participar em várias actividades, a assistir a demonstrações ao vivo ou a participar em encontros de raças.

Fotografia Pet Festival

O que é o Pet Groomer? É uma iniciativa importante?
Sim, é uma iniciativa muito importante e uma novidade na feira. Teremos no PET Festival o maior evento de grooming em Portugal com uma área exclusiva de mais de 1.000 m². O programa inclui seminários com especialistas do sector, competições oficiais pontuáveis para o ranking internacional da Associação Europeia de Grooming e demonstrações práticas que permitem aos visitantes aprender mais sobre esta actividade relacionada com o bem-estar animal. É uma oportunidade única, tanto para profissionais como para entusiastas de explorar as tendências e técnicas mais avançadas no sector. O evento Luso Groom é organizado pela Love Pet Alliance e apoiado pela Artero.

Quais as expectativas em termos de resultados e adesão este ano?
As nossas expectativas para esta edição são bastante positivas. Acreditamos que o evento continuará a crescer e a consolidar a sua posição como o maior e o mais importante evento dedicado aos animais de companhia em Portugal.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Cegid adquire PHC Business Software para reforçar presença junto das PME em Portugal, África Lusófona e Espanha

A transação, que se insere na estratégia de expansão da Cegid na região ibérica e África lusófona, reforça o posicionamento da empresa no segmento das pequenas e médias empresas.

Hipersuper

A Cegid anunciou a aquisição da PHC Business Software, referência no mercado português de software de gestão para PME. A transação, que se insere na estratégia de expansão da Cegid na região ibérica e África lusófona, reforça o posicionamento da empresa no segmento das pequenas e médias empresas.

Com sede em Lisboa e mais de 34 anos de experiência, a PHC Business Software apoia mais de 37 mil empresas, disponibilizando soluções tecnológicas que impulsionam a transformação digital no mercado nacional. Reconhecida pela elevada qualidade dos seus produtos, como as gamas PHC CS e PHC GO, a empresa serve atualmente mais de 170 mil utilizadores em Portugal, Espanha e África lusófona.

Ricardo Parreira, fundador da PHC Business Software, considera a operação uma evolução natural para a empresa. “Quando refletíamos sobre o caminho de crescimento da empresa, sabíamos que envolveria a integração numa empresa internacional, que valorizasse a nossa cultura e trouxesse capacidade de investimento a nível global. Das várias partes interessadas, a Cegid distinguiu-se como a mais bem posicionada para proporcionar esse futuro à PHC, com reconhecimento e preservação da nossa cultura, das soluções PHC CS e PHC GO e do capital humano,” sublinha em comunicado.

Com a concretização do acordo, Ricardo Parreira deixa a liderança da empresa para se dedicar a novos projetos. João Sampaio, anteriormente diretor da unidade de negócios internacionais da PHC, assume o cargo de diretor-geral, a partir de hoje. “

“É com enorme satisfação que assumo este papel fundamental e gostaria de expressar o meu sincero agradecimento ao Ricardo pela excelente empresa que construiu ao longo dos anos. Quero também agradecer a todos os colaboradores da PHC pela sua ambição, dedicação e compromisso com a excelência, contribuindo diariamente para fazer da PHC um sucesso.” afirma João Sampaio, o recém-nomeado Diretor Geral da PHC Business Software. “A minha equipa e eu estamos entusiasmados por nos juntarmos à Cegid, cuja tecnologia e visão de mercado fortalecem a nossa agenda de crescimento e tornam o portfólio da PHC ainda mais robusto. Juntos, continuaremos a servir os nossos clientes na região, com o apoio de um canal de elevada qualidade construído ao longo dos últimos anos, constituído por mais de 300 parceiros que também beneficiarão desta sinergia.”, destacou João Sampaio, que reportará diretamente a Javier Torres Ramirez, diretor-geral da Cegid para a Ibéria, América Latina e África lusófona.

A aquisição da PHC insere-se numa estratégia mais ampla da Cegid, que recentemente adquiriu a EBP (França) e a Microdata (Espanha), além de ter entrado em exclusividade para a compra da sevdesk (Alemanha). Segundo Pascal Houillon, CEO da Cegid, a PHC é um parceiro estratégico alinhado com os objetivos do grupo. “A equipa da PHC será essencial para reforçar a nossa presença nas PME. Pretendemos alavancar os seus ativos e integrar tecnologias de valor acrescentado, como a inteligência artificial generativa, para continuar a oferecer soluções de excelência aos nossos clientes. O nosso Centro de Excelência em Inteligência Artificial, em Braga, terá um papel importante neste processo,” afirmou.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Hipersuper. Todos os direitos reservados.