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William Kenneth Salvador, sócio-gerente da Taviusa

«Queremos mostrar as vantagens do sal tradicional do Algarve» Com uma cobertura superior a 80% no mercado britânico, a Taviusa, uma empresa portuguesa há mais de oito anos a actuar […]

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«Queremos mostrar as vantagens do sal tradicional do Algarve»

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Com uma cobertura superior a 80% no mercado britânico, a Taviusa, uma empresa portuguesa há mais de oito anos a actuar no sector do sal biologicamente produzido, quer agora servir o mercado nacional, numa altura em que os consumidores portugueses começam a despontar para a supremacia da opção biológica

A procura de produtos biológicos está a crescer acima da oferta» é a opinião de vários especialistas neste mercado. A Organic Monitor, consultora americana do sector, aponta para um crescimento anual de 5 biliões de dólares; e, de acordo com a empresa de consultoria KPMG, a quota destes produtos, no total dos produtos alimentares, deve atingir os 6% dentro de apenas três anos. Por todas estas razões, espera-se que o mercado dos produtos biológicos continue a crescer, passando o modo de produção biológico a estender-se a um cada vez maior número de bens.

No que diz respeito aos produtos alimentares, há produtos que não podem ainda utilizar o epíteto “biológico”, por não se tratarem de produtos agrícolas aos quais normalmente é associado o termo “biológico”. Porém, no âmbito do Parlamento Europeu tem estado a ser debatida uma proposta que visa a classificação de produtos como o sal, a lã ou as conservas como “produtos biológicos”.

Relativamente ao caso do sal, em Portugal, muito há ainda a fazer, não só para que sejam reconhecidas as vantagens de consumo associadas à alternativa biológica, como em relação à distribuição deste tipo de produto junto dos consumidores.

Hipersuper (H): O sal, enquanto mineral, pode ser certificado como um “produto biológico”?
William K. Salvador (W.S.): Sim, no caso do sal, estamos perante um mineral e não uma planta. Daí que seja menos imediato o reconhecimento de que o sal foi “biologicamente produzido”. Contudo, o sal pode ser certificado como produzido de acordo com o modo de produção biológico, procurando assim garantir ao consumidor que este foi obtido em salinas situadas em reservas naturais, sem risco de poluição, recolhido e limpo manualmente e cumprindo todos os requisitos em termos de análises clínicas. No caso da Taviusa, o sal é proveniente das salinas de Tavira e Castro Marim, ambas certificadas.

H: E quem pode certificar o sal?
W.S.: Há actualmente poucas empresas a conceder certificações neste domínio. Uma delas é a “Organic Farmers & Growers” que está acreditada pelo Departamento para o Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, do Ministério da Agricultura do Reino Unido, o segundo país com mais consumidores de produtos biológicos. Nós temos esta certificação para o mercado britânico e temos ainda a certificação da Kosher, que certifica o nosso sal no mercado de consumidores de origem judaica. No mercado nacional somos certificados pela Certiplanet. No caso dos sais de banho, temos a certificação da Sativa.

H: Quais foram as razões por detrás da entrada da Taviusa neste mercado?
W.S.: A Taviusa foi fundada em 1999 em Tavira, junto à reserva da Ria Formosa, uns meses após a minha chegada a Portugal. Tinha acabado de obter um MBA nos EUA, país onde sempre residi. Chegado a Tavira, não se me apresentaram de imediato formas de poder usar a minha formação académica. À falta dessas oportunidades, decidi criar a minha própria empresa, ligada à opção saudável de alimentação que sempre defendi. Para além do sal e da flor de sal, produzimos sais de banho. São as 3 únicas categorias de produtos que produzimos.

H: Enfrentou alguns obstáculos por não ser português?
W.S.: Não dominava a língua portuguesa, pelo que tentei sempre agir com base na confiança. Mas, como tinha feito, durante um ano, estudos no México, falava um bocadinho de espanhol. Isso ajudou nos contactos iniciais, nomeadamente junto dos fornecedores de sal, normalmente salineiros a quem a faina nas salinas não permitiu obter outra formação senão a da “escola da vida”. Depois, iniciei contactos no Reino Unido onde, já na altura, os consumidores estavam muito cientes das vantagens do sal biológico sobre o industrial. Por isso, foi necessário trazer a Portugal os certificadores ingleses. Foi uma tarefa árdua porque os salineiros, alguns sem saber ler nem em português, tiveram de confiar na minha tradução…

H: Que formas de distribuição usam no mercado do Reino Unido?
W.S.: Temos cerca de 80% do mercado inglês coberto, estando o nosso sal em cadeias como a Sainsbury, a Waitrose, a Asda e a Tesco. Para além disso, é possível encontrar-se o nosso sal nalgumas lojas de produtos biológicos e naturais.

H: E no mercado nacional?
W.S.: Até há pouco tempo, toda a nossa produção era escoada para os mercados britânico, sueco e alemão. Para além de vender ao consumidor final, também vendemos sal para a indústria farmacêutica e para a indústria de panificação, mas aqui apenas para o sub-segmento dos produtos biológicos. No que diz respeito ao mercado nacional, só agora achamos que o consumidor português está a revelar interesse na alternativa biológica e apenas muito recentemente a perceber que há diferenças entre o sal biológico e o sal industrial.

H: E que diferenças são essas?
W.S.: O sal tradicional é produzido através de métodos ancestrais usados já há centenas de anos, quer por romanos quer por árabes. São várias as vantagens reconhecidas a estes métodos de recolha e tratamento do sal do mar, nomeadamente em termos de sabor. A natureza do sal tradicional é mais complexa do que a do sal processado industrialmente. No sal processado industrialmente quase todos os compostos são removidos no processo de limpeza e tratamento, com excepção do cloreto de sódio. Se se colocar uma pequena pedra de ambos os tipos na ponta da língua para sentir o sabor, é possível verificar que o sal tradicional tem um sabor forte, sem ser áspero. Permite, por isso, acrescentar um leque variado de aromas à comida. Já o sal processado industrialmente, tende a ser mais áspero e por vezes tem mesmo sabor a metal. O leque de sabores é também muito mais reduzido.

H: Sendo que assistimos hoje em dia a campanhas para a redução do consumo do sal, como pode defender o consumo do sal tradicional ou biológico?
W.S.: O sal tradicional, para além do sabor, também traz vantagens para a saúde. Contém mais de 80 elementos que se podem encontrar na água do mar, como por exemplo o plâncton, o krill (pequeno camarão invisível) e restos de esqueletos de pequenos animais marinhos, fontes excelentes de cálcio natural, magnésio, zinco, cobre e molibdénio. E, enquanto alguns destes elementos se encontram apenas em quantidades reduzidas, outros nutrientes benéficos à saúde, como o magnésio, o cálcio e o potássio, estão presentes em quantidades expressivas. Estes importantes nutrientes perdem-se quando o sal é limpo por recurso a produtos químicos, como acontece com o sal industrial.

H: E há diferenças em termos ambientais?
W.S.: Sim, o consumo do sal tradicional e seus derivados também é melhor para o ambiente. O sal tradicional é recolhido manualmente, sem a intervenção de qualquer máquina ou combustível fóssil. Adicionalmente, as salinas ao mesmo tempo que permitem a obtenção do sal também funcionam como uma plataforma para a vida selvagem da região, designadamente para as populações de aves migratórias, como acontece, por exemplo, na região da Ria Formosa de onde o sal da nossa marca (Nutrimar) é proveniente. Por outro lado, a preferência pelo sal tradicional significa contribuir para a sustentabilidade dos pequenos salineiros, normalmente pessoas de idade avançada que dedicaram toda a sua vida à arte de obter o sal.

A propagação dos métodos industriais pôs em risco a continuidade desta tradição. Mas felizmente o reconhecimento de que o sal tradicional é superior à opção industrial tem conseguido reverter esta tendência.

H: O que é a flor de sal?
W.S.: Sal tradicional e flor de sal passam pelas mesmas etapas, com a diferença que a flor de sal é recolhida à superfície da água, através do uso de finas redes que normalmente se colocam na ponta de varas compridas. Normalmente, a flor de sal representa apenas de 7 a 10% do sal extraível de uma salina e, por isso, o seu custo é mais elevado. Estando acima do nível da água, a flor de sal é considerada “la créme de la créme” do sal. A flor de sal só pode ser recolhida quando o tempo assim o permite. Se existir demasiado vento os cristais vão ao fundo antes do salineiro ter tempo para os recolher. O facto dos cristais de flor de sal estarem no início do seu processo de formação explica o seu aspecto de pequenos flocos e a sua finura. Estes cristais podem ser considerados as sementes que dão depois origem aos cristais mais grossos que se encontram na parte mais inferior das salinas.

De acordo com a opinião dos nutricionistas, a flor de sal, apesar de mais cara, permite obter um sabor melhor e mais prolongado. Assim, a flor de sal deve substituir o sal refinado na cozinha, por ser mais rico em nutrientes, com vantagens para a saúde e sem que isso cause um rombo na cabaz de compras das famílias. E normalmente é necessária uma menor quantidade para se obter idêntico resultado em termos de sabor. Daí que a preferência dos consumidores vá normalmente para a flor de sal no tempero das saladas e até para cozinhar.

H: Quanto vale o mercado destes produtos?
W.S.: Apesar de as estimativas apontarem para um mercado de sal tradicional e flor de sal na ordem dos 500.000 euros, este mercado está a crescer acima dos 20% ao ano, um claro sinal de que os consumidores em Portugal estão a despontar cada vez mais para as preocupações com os produtos biológicos, a que o sal não é alheio. De facto, já vai sendo possível verificar a existência de alguns produtos de sal produzido de acordo com o modo de produção biológico nalgumas lojas gourmet das principais cidades portuguesas. A flor de sal nacional recebe o grosso das preferências dos consumidores portugueses que o preferem face a produtos concorrentes provenientes da Europa. A este propósito convém referir que a flor de sal de Tavira recebeu, no ano passado, o “Superior Taste Award” do ITQI – International Taste and Qality Institute, com sede em Bruxelas.

H: Actualmente, quem está a servir este mercado?
W.S.: Como é um mercado que só está agora a começar a despontar, há muito poucos operadores. Em termos internacionais, penso que o sal de Tavira é, sem sobrancerias, um dos melhores do mundo, comparável apenas ao que vem de algumas regiões do sul de França. Felizmente, trata-se de um mercado em que os consumidores portugueses preferem o que é nacional por saberem que o Algarve, para além das praias, possui salinas de excelente qualidade.

H: Que produtos constituem a vossa gama?
W.S.: Temos sal de cozinha, flor de sal e sais de banhos, todos produzidos de acordo com o modo de produção biológico. A flor de sal Nutrimar é comercializada em embalagens de 250, 500 e 750 gramas e ainda de 3 quilos (para hotelaria e restauração). Temos ainda o sal tradicional (fino e grosso) e sais de banho, em embalagens de 250g (com essências de limão e gengibre, rosas, lavanda e óleo de “tea tree”).

H: Como pensam servir o mercado português?
W.S.: Temos uma loja on-line em www.taviusa.com onde se podem adquirir os produtos da Nutrimar, mas estamos à procura de distribuidores para iniciar a sua distribuição nas cadeias de distribuição moderna que já disponibilizam uma área para os produtos biológicos.

Susana Costa

*Professora na Universidade Católica Portuguesa do Porto
ssilva@porto.ucp.pt

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Simbiose e Corteva vão lançar nova biosolução agrícola na Europa

A Corteva assegurou os direitos de distribuição exclusiva do produto solubilizante de fósforo, da Simbiose, na Europa.

A Simbiose, empresa brasileira de desenvolvimento de produtos microbiológicos para a agricultura, prepara-se para lançar no mercado europeu uma tecnologia de solubilização biológica de fósforo. Comercializado pela Simbiose no Brasil desde 2019, o produto foi desenvolvido com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e “deve chegar a mais de 20 países através da colaboração com a Corteva Agriscience, empresa global de ciência e tecnologia agrícola”, informam os dois parceiros.

Numa nota conjunta, referem que o bioproduto é capaz de aumentar a produtividade e a resiliência das culturas. “A solução quebrou paradigmas entre os produtores rurais do Brasil ao tornar-se o primeiro produto biológico de fósforo, baseado em micro-organismos solubilizadores de fosfato. Foi desenvolvido após mais de 20 anos de pesquisa realizada pela Embrapa Milho e Sorgo, sob a liderança da investigadora Christiane Paiva”, indicam.

A participação da Simbiose nos estudos da Embrapa começou no momento da validação dos testes com inoculantes e micro-organismos na cultura, a chamada fase de campo. Citada na nota, Christiane Paiva explica que a tecnologia do solubilizador biológico de fósforo atua desde o início do cultivo, quando bactérias aplicadas nas sementes ou no solo iniciam o processo de colonização que facilita a libertação do fósforo para as plantas, permitindo assim que as raízes absorvam mais nutrientes e aumentem a produtividade.

A Corteva assegurou os direitos de distribuição exclusiva do produto solubilizante de fósforo, da Simbiose, na Europa. “Estamos continuamente à procura de inovações que possam ajudar os agricultores a adaptarem-se aos desafios ambientais e de produtividade”, afirma Frederic Beudot, vice-presidente de Produtos Biológicos da Corteva Agriscience. “A combinação da qualidade do portfólio da Simbiose com as nossas capacidades de I&D e de agronomia local vai aproximar-nos mais deste objetivo”, acrescenta.
Na Europa, o produto será rebatizado com um novo nome, que será determinado pela Corteva.

“Com muitos estudos e avanços tecnológicos, a Simbiose estabeleceu-se no Brasil como uma empresa inovadora, sinónimo de qualidade e parceira dos produtores”, diz por sua vez Marcelo de Godoy Oliveira, CEO da Simbiose. “Em parceria com a Corteva, vamos abrir o mercado europeu à Simbiose, exportando um dos seus produtos mais inovadores e disruptivos. Esta colaboração tem tudo para responder a um mercado exigente, que procura cada vez mais a produtividade, com soluções sustentáveis e tecnologia de alta qualidade”, define.
A Simbiose e a Corteva esperam que o produto esteja disponível já em 2026, enquanto se aguarda a aprovação regulatória e a conclusão do processo de rebranding da marca no mercado local.

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Bebidas

Programa da Água Serra da Estrela quer proteger a água e regenerar a serra

‘Para Que Nunca Acabe’ pretende mobilizar comunidades, parceiros e consumidores para cuidar e valorizar a origem da água da Serra da Estrela.

Proteger a água e regenerar a Serra da Estrela é o objetivo do ‘Para Que Nunca Acabe’, lançado pela Água Serra da Estrela. O programa reflete “o compromisso da marca com a preservação da água da Serra da Estrela e com a regeneração do ecossistema único onde nasce”, assegura a marca.

O Programa pretende promover uma mudança comportamental e um impacte ambiental positivo, através de práticas responsáveis da operação da marca, da regeneração da floresta e de práticas tradicionais que a protegem, e da mobilização de comunidades, parceiros e consumidores.

Reduzir a pegada hídrica e a pegada de carbono da marca, bem como a utilização de matéria-prima virgem, regenerar a floresta, o ecossistema e revitalizar práticas tradicionais que protegem a Serra, mobilizar as comunidades locais e os consumidores para adotarem comportamentos responsáveis são os três eixos de ação do ‘Para Que Nunca Acabe’.

O programa dá sequência a iniciativas ambientais já implementadas pela Água Serra da Estrela, “como o programa de reflorestação iniciado em 2002, através do qual foram plantadas mais de 1,7 milhões de árvores em parceria com várias organizações às quais se juntou mais recentemente a Associação Cuidar”, adianta a empresa. A marca foi pioneira na introdução de medidas que reduziram drasticamente o uso de plástico virgem, atingindo em 2025 o marco de utilização de 100% rPET em todas as suas embalagens.

“A Água Serra da Estrela nasce num lugar extraordinário, que todos temos o dever de proteger. Com o programa ‘Para Que Nunca Acabe’, queremos não só agir de forma responsável, mas envolver nessa ação todos os que estão determinados a que este património natural seja preservado para as gerações futuras”, afirma Ana Rita Martins, Marketing manager da Água Serra da Estrela.

 

 

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ESG

Logifrio recebe estrela Lean & Green pela estratégia de sustentabilidade

A GS1 Portugal atribuiu à Logifrio – Grupo Zolve, a primeira estrela Lean & Green, pela redução voluntária de 20% das emissões de Gases de Efeito de Estufa em âmbito logístico.

A Logifrio – Grupo Zolve, atinge este reconhecimento após implementação de medidas previstas no plano de ação apresentado em 2022, nomeadamente, promovendo ações de formação sobre condução eficiente, procurando a otimização da taxa de ocupação das viaturas, renovando a sua frota e priorizando a compra de energia proveniente de fontes 100% renováveis, que complementou o investimento anterior ao plano em unidades de produção fotovoltaica para autoconsumo.

Foi igualmente parte deste plano a reestruturação do sistema de frio, com vista a otimizar a eficiência energética. “A atribuição da estrela por parte da GS1 Portugal, no âmbito do programa Lean & Green, é o reconhecimento para o mercado de que a estratégia desenhada para esta área gera os impactos desejados”, afirma Vítor Figueiredo, CEO da Logifrio – Grupo Zolve.
“Atendendo a que desenvolvemos uma atividade intensiva no consumo de energia e combustível, é para nós imperativo ter uma estratégia concreta, com medidas efetivas, que reduzam a nossa pegada de carbono. Esse é o nosso compromisso para com clientes, colaboradores e sociedade em geral. Este resultado motiva-nos a continuar o caminho rumo à descarbonização completa da nossa atividade”, acrescenta.

O Lean & Green é uma certificação ambiental presente em 16 países e que conta com mais de 600 empresas. Em Portugal, fazem parte do programa Lean & Green 33 empresas de pequena, média e grande dimensão. “Cada vez que atribuímos prémios ou estrelas Lean & Green, estamos a reconhecer o compromisso das empresas com a sustentabilidade e com a redução voluntária das suas pegadas carbónicas. Acompanhar empresas como a Logifrio – Grupo Zolve e vê-las conquistar os seus objetivos é, para nós, um enorme motivo de orgulho”, explica o Diretor-Executivo da GS1 Portugal, João de Castro Guimarães.

Para aderir à certificação, cada empresa começa por definir um plano de ação, com a duração máxima de cinco anos. Esse plano define as etapas de um compromisso da empresa em reduzir, pelo menos, 20% das emissões. Para receber o prémio Lean & Green, o plano tem de ser validado por uma auditora independente, que, por um lado, avalia a pegada de carbono das suas atividades
logísticas e de transporte, por outro, comprova a viabilidade do plano em alcançar uma redução mínima de 20% das suas emissões num período de cinco anos.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Dubai Chocolate Delight é a nova bebida das lojas Delta Coffee House Experience

A Delta Coffee House Experience lançou uma nova bebida: Dubai Chocolate Delight. A proposta combina chocolate de pistácio com café, numa aposta alinhada com as atuais tendências de consumo.

A Delta Coffee House Experience acaba de lançar a Dubai Chocolate Delight, uma nova bebida que alia o sabor intenso do café à cremosidade do chocolate de pistácio, um dos ingredientes em destaque nas atuais tendências de consumo.

Inspirada no conceito Feel your coffee, a Delta aposta nesta criação para proporcionar uma experiência sensorial diferenciadora, destinada a surpreender os consumidores mais curiosos e exigentes. A combinação do sabor aveludado do café com a textura rica e sofisticada do chocolate de pistácio resulta numa proposta premium e inovadora, disponível nas lojas Delta Coffee House Experience, em Lisboa e no Porto.

Com um preço de venda ao público de 8 euros, a Dubai Chocolate Delight estará ainda em destaque até 30 de abril com uma campanha promocional: na compra de duas bebidas, a segunda tem 50% de desconto.

Desde a abertura, as Delta Coffee House Experience têm vindo a consolidar-se como espaços que elevam o ato de beber café, combinando inovação, sofisticação e o know-how da marca portuguesa na criação de momentos únicos.

 

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Não Alimentar

Absorvit lança nova campanha dedicada ao desporto e reforça benefícios do magnésio

A Absorvit acaba de apresentar a sua mais recente campanha sob o mote “No Desporto, há diferenças que fazem toda a diferença”.

A iniciativa pretende sublinhar a importância do magnésio na preparação, desempenho e recuperação de quem pratica exercício físico, destacando a sua relevância em diferentes modalidades e perfis de desportistas.

A campanha assinala o reposicionamento da gama Absorvit Magnésio, composta por três soluções específicas e disponíveis em farmácias e parafarmácias: Absorvit Magnésio Resist Duo – desenvolvido para atletas de alta competição e treinos intensivos. Combina magnésio, vitamina B6, ginseng siberiano e ácido fólico, recorrendo a uma tecnologia de libertação modificada, que assegura uma ação rápida (em 5 minutos) e prolongada (até 6 horas), Absorvit Magnésio B6 – dirigido a praticantes regulares de exercício físico, sem carga extrema, com benefícios na redução da fadiga e recuperação muscular e Absorvit Magnésio Mulher – pensado para mulheres com estilos de vida ativos. Enriquecido com óleo de onagra e vitaminas, além do magnésio, contribui para o equilíbrio do sistema nervoso e bem-estar geral.

A marca contará com várias figuras públicas ligadas ao desporto para amplificar a mensagem da campanha. Entre os rostos escolhidos estão o atleta patrocinado Joaquim Chaves, Maria Van-Zeller Garin e atletas da Méritis, igualmente apoiados pela Absorvit. A comunicação decorrerá em mupis e nas redes sociais da marca, onde serão partilhados conteúdos exclusivos ao longo do mês.

Com esta campanha, a Absorvit reforça o seu compromisso com o bem-estar físico e a performance desportiva, destacando como detalhes como a suplementação com magnésio podem fazer a diferença nos resultados de atletas e entusiastas do exercício físico.

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Retalho

O futuro do retalho vai estar em debate no APCC Summit 2025

Organizado pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais, o APCC Summit 2025 reúne líderes do setor, académicos e especialistas internacionais de diversas áreas.

‘Intelligent Retail Hubs’ é o tema do congresso que a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) realiza a 4 de junho, no Convento do Beato, em Lisboa.

O APCC Summit 2025 vai analisar os principais avanços tecnológicos, da inteligência artificial (IA) à automação, passando pela ciência de dados; as mudanças no comportamento do consumidor; a sustentabilidade; a influência do e-commerce; a volatilidade económica; a arquitetura e design.

O evento de referência do setor conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas, académicos e reúne líderes do setor dos centros comerciais, gestores, proprietários, investidores, retalhistas, fornecedores e todos os envolvidos neste ecossistema.
Durão Barroso, antigo presidente da Comissão Europeia, será um dos oradores e irá dar uma palestra com o tema ‘Um mundo em mudança’, no atual contexto económico e geopolítico.

Rohit Bhargava, fundador da Non Obvious Company, que ensina as marcas e os consumidores a prever tendências pouco óbvias; Grant Dudson, premiado diretor criativo da Fever Originals, especializado na conceção de experiências impactantes das marcas, eventos e design; Marc Vidal, analista económico, considerado uma das figuras mais influentes em Economia Digital, são alguns dos oradores confirmados.

“O congresso oferece uma oportunidade única de análise aos temas que impactam o setor e é também um momento para partilha de experiências e networking, para explorar tendências, inovação e tecnologias que estão a transformar os centros comerciais e o futuro do retalho”, destaca a diretora executiva da APCC. Carla Pinto acredita que “daqui resultarão respostas para garantir mais eficiência e competitividade ao setor dos centros comerciais, tão importante para o país e para a economia, sem esquecer a personalização destes espaços, que respondem a um conjunto cada vez mais alargado de necessidades das comunidades”. “E é, principalmente, para os milhares de visitantes dos centros comerciais que trabalhamos e procuramos inovar”, conclui.

A APCC é uma associação de âmbito nacional que congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Atualmente, conta com mais de 170 associados, com 104 conjuntos comerciais, que integram mais de 8.500 lojas. O setor cria mais de 280 mil postos de trabalho e recebe mais de 550 milhões de visitas por ano.

 

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Bebidas

Macieira Cream Caramelo Salgado está de volta

‘Há histórias passageiras, esta fica para sempre’ é o mote com que Macieira Cream Caramelo Salgado regressa aos pontos de venda.

“Macieira Cream, referência inovadora no segmento dos licores cremosos, relança a sua edição limitada – Macieira Cream Caramelo Salgado, após uma receção entusiástica por parte dos consumidores no último trimestre de 2024”, informa a marca.

O sabor, que combina o caramelo com um toque salgado, alcançou a liderança de mercado dentro do segmento dos licores cremosos, na subcategoria dos flavours tendo sido “o licor cremoso de sabor mais vendido no último trimestre de 2024 e foi o quarto produto mais vendido dentro da categoria de licores cremosos segundo dados da Nielsen, tendo sido solicitado pelos consumidores desde a sua saída dos pontos de venda”, destaca a marca do grupo Pernod Ricard.

O regresso desta referência, tanto nos principais retalhistas como no canal HoReCa, é acompanhado por um vídeo de relançamento, segundo o mote ‘Há histórias passageiras, esta fica para sempre’ e retrata os elogios e pedidos de regresso por parte dos consumidores.

“Sabendo que os consumidores procuram novidade dentro da categoria, desenvolvemos um novo produto e escolhemos um sabor tendência que se adapta perfeitamente ao nosso licor cremoso Macieira Cream. O entusiasmo do público nas redes sociais, os dados de mercado atingidos e os múltiplos pedidos a solicitarem o regresso confirmaram a aposta neste relançamento”, afirma Francisca Ribeiro, Brand Manager de Macieira.

Fundada por José Guilherme Macieira em 1885, em Portugal, Macieira tem acompanhado gerações de consumidores. Atualmente, a marca pode ser encontrada em cada um dos cinco continentes, estando presente em 36 países.

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Retalho

Lidl abre em Portugal o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação a nível mundial 

O Lidl, presente em 32 países, escolheu Portugal para lançar o Lidlab, o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação a nível mundial.

O Lidl acaba de inaugurar o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação – o Lidlab –, marcando uma nova etapa na estratégia da insígnia no que toca ao desenvolvimento de produtos de marca própria. Esta estreia mundial do formato decorre em território nacional e conta com dois espaços físicos, localizados junto às lojas de Linda-a-Velha (Oeiras) e Agramonte (Porto).

O Lidlab é um espaço de cocriação com o consumidor, onde os clientes do Lidl são convidados a participar ativamente em diversas iniciativas, como focus groups, provas cegas sensoriais, testes de receitas e estudos de mercado. O objetivo é claro: reforçar o posicionamento das marcas próprias da insígnia, dando voz ao consumidor no processo de desenvolvimento e otimização da oferta.

Para participar, os clientes das zonas abrangidas podem aceder ao banner do Lidlab na aplicação Lidl Plus, onde encontrarão mais informações e o formulário de registo. Após a inscrição, são selecionados para atividades de acordo com os seus perfis de consumo e disponibilidade.

Bruno Pereira, administrador de Compras do Lidl Portugal, sublinha que “no ano em que comemoramos os 30 anos no mercado português, damos aos nossos clientes um papel ainda mais determinante no processo de definição dos produtos de marca própria. Desta forma, além de participarem no processo de decisão para eventuais melhorias nos seus produtos favoritos e no desenvolvimento de novos produtos, os clientes contribuem para que o Lidl continue a distinguir-se pela sua oferta variada de produtos, com a máxima qualidade ao melhor preço, e sobretudo diferentes daquilo que já existe no mercado.”.

Com cerca de 80% do sortido composto por marcas próprias, o Lidl reforça assim um dos pilares estruturais do seu modelo de negócio. Através do Lidlab, a cadeia aprofunda o seu compromisso com a inovação, proximidade ao cliente e valorização de produtos nacionais, ao mesmo tempo que introduz um modelo colaborativo que potencia decisões mais informadas e orientadas pelas reais necessidades de mercado.

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Alimentar

Oliveira da Serra lança garrafa sem rótulo

O conceito ‘Sem Rótulos, de Propósito’ traduz-se numa diminuição significativa na utilização de materiais, reduzindo o impacto ambiental do produto.

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Oliveira da Serra apresentou ao mercado a primeira garrafa de azeite em Portugal feita de plástico 100% reciclado e sem rótulo frontal.

Sob o mote ‘Sem Rótulos, de Propósito’, a marca “apresenta um movimento pioneiro na categoria dos azeites através do lançamento de uma nova garrafa mais sustentável, produzida a partir de plástico inteiramente reciclado, que reduz significativamente o uso de novos recursos, minimizando a pegada ambiental do produto”, destaca  num comunicado.

Ao abdicar do rótulo frontal, Oliveira da Serra diminui ainda mais o desperdício de materiais e adotou um design mais limpo e funcional, “que reflete o compromisso da marca com a sustentabilidade e a transparência”. O rótulo dorsal também foi repensado, de modo a ter 30% menos área e a contribuir para a redução do consumo de tinta e papel.

“Fazer o bom pela Terra é o principal compromisso de Oliveira da Serra. Acreditamos que a inovação deve estar ao serviço da sustentabilidade, e esta embalagem é um exemplo concreto deste princípio. Trabalhamos diariamente para impulsionar práticas responsáveis no setor e inspirar a categoria a inovar de forma consciente, sem comprometer a qualidade e acessibilidade do azeite”, define Joana Oom de Sousa, diretora de Sustentabilidade da Sovena.

Loara Costa, diretora de Marketing & Trade Marketing da Sovena, acrescenta que esta nova embalagem “é um símbolo do nosso empenho no desenvolvimento de produtos que respondam às necessidades dos consumidores, sem comprometer o planeta. É mais um passo para garantir que os nossos consumidores possam optar por soluções mais práticas e amigas do ambiente”.

Através do novo packaging, toda a informação essencial do produto é apresentada no verso da embalagem, garantindo conformidade com as normas regulamentares sem comprometer o conceito inovador. A nova embalagem já está disponível nos pontos de venda habituais. Com quase 65 anos de história, Oliveira da Serra pertence à Sovena, do Grupo Nutrinveste.

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Bebidas

Vinho do Porto está em destaque no Port Wine Experience

O evento intimista dedicado ao vinho do Porto, Port Wine Experience regressa a 12 de abril, a Vila Nova de Gaia.

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Neste sábado, dia 12 de abril, o Forte de Gaia, Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, abre as as portas das 15h às 20h para mais uma edição do Port Wine Experience.

Esta terceira edição conta com uma dezena de produtores de vinho do Porto e tem na agenda duas provas comentadas, numa oportunidade para conhecer em maior detalhe o vinho do Porto, a cargo da DR Port e Churchill’s, limitadas a 15 participantes. Dos 10 produtores presentes, dois são em estreia absoluta: Quinta da Vacaria e Falua com a Quintão do Mourão. Blackett, Drik Portvin, Churchill’s, Porto dos Santos, Real Companhia Velha, Port DR, Quevedo e Van Zellers & Co “voltam para apresentar os clássicos, as novidades, as edições limitadas e os vinhos mais especiais”, destaca a organização.

Esta terceira edição traz ainda outra novidade: o início da tarde será de acesso exclusivo a profissionais do setor. Entre as 13h e as 15h, a sala Magnum Vintage do Forte de Gaia, Autogratph Collection vai estar reservada a representantes de restaurantes, garrafeiras, lojas de vinhos e media. Nesse horário, a entrada é feita mediante acreditação, conseguida por convite, pedido de inscrição, para o e-mail geral@winebook.pt.

Entre as 15h e as 20h as portas abrem-se ao público. A entrada no Port Wine Experience, com o acesso à degustação de vinhos do Porto tem o valor de 15 euros até dia 11 de abril e de 20 euros no dia do evento.

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