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José Alberto Antunes, Marketing Manager da Coca-Cola

«Coca-Cola foi um dos primeiros sinais da liberdade em Portugal» O 25 de Abril de 74 abriu as portas a uma das marcas mais valiosas do mundo. Em 30 anos, […]

Victor Jorge
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José Alberto Antunes, Marketing Manager da Coca-Cola

«Coca-Cola foi um dos primeiros sinais da liberdade em Portugal» O 25 de Abril de 74 abriu as portas a uma das marcas mais valiosas do mundo. Em 30 anos, […]

Victor Jorge
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«Coca-Cola foi um dos primeiros sinais da liberdade em Portugal»

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O 25 de Abril de 74 abriu as portas a uma das marcas mais valiosas do mundo. Em 30 anos, a Coca-Cola Company conquistou uma quota de mercado superior a 40%, detendo actualmente 4 marcas no Top 10 das bebidas carbonatadas mais consumidas em Portugal. Em entrevista ao Jornal Hipersuper, José Alberto Antunes, Marketing Manager da Coca-Cola Portugal, admite que «em breve poderemos ter a quinta».

O dia 4 de Julho de 1977 marca a entrada oficial da Coca-Cola em Portugal, bebida que, até 1974, era proibida no nosso País. Além de ser uma das marcas mais conhecidas no mundo, na opinião de José Alberto Antunes, “Coca–Cola foi um dos primeiros sinais da liberdade em Portugal”.

Hipersuper (H.): Ao comemorar o 30.º aniversário em Portugal, como caracteriza estas três décadas da Coca-Cola no mercado português?
José Alberto Antunes (J.A.A.): Em primeiro lugar há que realçar que o mercado português é, de facto, muito jovem para a Coca-Cola. Estamos em Portugal desde 4 de Julho de 1977. Por isso, estar há 30 anos num país como é o caso de Portugal, é estar num mercado jovem, onde só agora as últimas gerações têm contacto com Coca-Cola.

Os crescimentos de quota, nos primeiros anos, foram de facto enormes devido à base de partida ser nula. Em 2006, a Coca-Cola atingiu uma quota de mercado superior a 40%, em volume, nas bebidas carbonatadas. Por isso, temos vindo sempre a crescer de forma sustentada.

H: Num país pertencente à Europa Ocidental, como é que se explica às gerações mais novas que até 1974 era proibido beber Coca-Cola em Portugal?
J.A.A.: De facto, antes de 1974 tivemos algumas condicionantes políticas que nos impediam de estar no mercado português e esta é, de facto, a única razão para a Coca-Cola nunca ter estado antes em Portugal.

Como é que explica às gerações mais jovens que só a partir de 1974 foi possível à Coca-Cola estar em Portugal? Simples: a Coca-Cola foi um dos primeiros sinais da liberdade em Portugal. Portanto, foi um dos primeiros sinais de que havia liberdade de escolha e a Coca-Cola representa isso mesmo, optimismo, liberdade de escolha, felicidade, portanto, tudo o que passámos a viver em Portugal, a Coca-Cola representa.

H: Foi mais fácil à Coca-Cola conquistar o consumidor português por estarmos perante um produto/bebida até aí proibido?
J.A.A.: Sabe que os mitos ajudam as vendas e a questão da Coca-Cola ser um mito ajuda com toda a certeza. Não tenho dados concretos que digam quanto é que essa situação ajudou nas vendas, mas de certeza que ajudou.

H: Existem diferenças entre os consumidores de Coca-Cola portugueses e a generalidade dos europeus?
J.A.A.:
O consumidor português tem uma particularidade muito marcada comparado com a média dos consumidores europeus, porque é um consumidor muito aberto. É muito dado à experimentação, à degustação, a beber e comer coisas novas e essa abertura por parte do consumidor, que gosta muito de viajar e estar informado do que se passa lá fora, faz com que analise muito bem o que vem do estrangeiro, tendo já ultrapassado o velho conceito de que “o que vem do estrangeiro é que é bom”.

Comparado com os restantes mercado europeus, o mercado das bebidas carbonatadas português é muito mais complexo, pela positiva. Tem uma oferta de bebidas maior, de mistura, de sabores, tipos de embalagem. Isto deve-se ao facto do consumidor português gostar de experimentar coisas novas.

Há uma série de marcas no mercado português que lançam um produto e sabemos perfeitamente que irão ter um ciclo de vida curto, porque o português é muito dado à experimentação. O pipeline de inovação em Portugal é constante.

H: E quem não apresenta novidades perde?
J.A.A.: Sim, mas o próprio consumidor português chega a um ponto em que já experimentou, já sentiu, já viveu o que é esse sabor ou essa nova proposta de marca e parte para outra.

Portugal diferencia-se dos restantes mercados europeus por ser altamente competitivo, para um mercado com tão pouca massa crítica. Se comparamos um linear de bebidas de hipermercado em Espanha com um em Portugal, verificamos que o português tem uma oferta muito maior. Isso faz com que o mercado das bebidas em Portugal seja muito fragmentado e exista muita inovação porque o consumidor possui, de facto, essa apetência para a inovação.

H: Daí ser significativa a quota de 40% da Coca-Cola em Portugal?
J.A.A.: Sem dúvida. Não deixa de ser significativo que, com esta fragmentação, exista uma empresa com uma quota de mercado superior a 40%.

A companhia Coca-Cola, entre 2000 e 2006, cresceu o dobro da média europeia, o que é um sinal da nossa vitalidade. E depois temos grandes marcas. Aliás, a história da Coca-Cola é feita de grandes marcas: Coca-
-Cola, Franta, Sprite, Nestea Powerade. Estas são marcas com um potencial muito grande e têm correspondido perfeitamente.

H: Mas é frequente ouvirmos e lermos nos vários meios de comunicação social, que o consumo de Coca-Cola faz mal. Como é que uma empresa contorna esta situação?
J.A.A.: Dê-me o exemplo de um alimento saudável? Por exemplo, se comer por dia 30 ou 40 pães, faz mal. Portanto, tudo o que seja consumido em excesso, faz mal e, é claro, que poderemos incluir aí a Coca-Cola como todos os outros alimentos ou bebidas.

Nenhuma bebida ou alimento faz mal ou bem. O que faz mal é o consumo desequilibrado, mas não de bebidas com gás, mas sim de todo e qualquer alimento ou bebida.

H: Mas não ignoram esta situação?
J.A.A.: De forma nenhuma. A Coca-Cola age como empresa socialmente responsável. A obesidade não se pode atribuir apenas a um factor, mas sim ao estilo de vida sedentário, à alimentação e educação, entre outros hábitos. Os pais, os educadores e os meios de comunicação têm tido um importante papel na boa educação dos jovens em relação a este assunto. Nesta medida, queremos participar na solução e contribuir de forma activa para a resolução deste problema. E fazemo-lo, por exemplo, com a Taça Coca-Cola de Futebol. Este ano, tivemos cerca de 12 mil jovens dos 13 aos 15 anos envolvidos neste programa de saudável vida activa, programa que dura toda a época escolar.

H: A Coca-Cola é considerada a marca mais valiosa do mundo. Ainda precisam de efectuar investimentos avultados em marketing e promoção ou a marca vende per si?
J.A.A.: É inegável a força que a marca tem e no caso português, por exemplo, antes de o ser, já era. Ao longo dos 120 anos de Coca-Cola, a empresa teve a sorte de ter tido pessoas que foram capazes de construir a marca como nenhuma outra foi construída. Há estudos que demonstram que a Coca-Cola é a marca com mais valor e em Portugal a situação é igual.

É verdade que toda a história da marca ajuda, mas não nos podemos esquecer de uma coisa: Nunca podemos baixar a guarda. Uma coisa que aprendemos ao longo destas gerações, é que não podendo baixar a guarda, o êxito da Coca-Cola e das outras marcas é feita de muito contacto com o consumidor, muito comunicação e publicidade. A história da Coca-Cola é feita de publicidade memorável e intemporal e que apanha cada geração no momento em que tem de apanhar, de modo que, quando crescemos, continuemos como consumidores a preferir a marca Coca-Cola.

O que quero dizer é que o lastro de notoriedade que a marca possui ajuda imenso, em Portugal já ajudava ainda a marca não existia. Mas obviamente isto tem de ser mantido, porque chegar a um tipo de notoriedade é muito fácil, mantê-lo é mais difícil.

Em Portugal, temos competidores de respeito, muito bons, no mercado existem três ou quatro empresas de bebidas refrigerantes exemplares no marketing, tornando o nosso trabalho mais desafiante e todos ganhamos com isso, principalmente o consumidor.

H: Há algum produto no portfólio da Coca-Cola internacional com potencial para o mercado português?
J.A.A.: Sim. Todo e qualquer produto Coca-Cola pode vir para Portugal. Nós temos uma rede de informação interna bastante funcional onde sabemos perfeitamente o que se passa nos outros mercados, que lançamentos estão programados e o pipeline de inovação disponível. Obviamente que o grau de desenvolvimento dos maiores mercados, com mais massa crítica de consumidores, é muito maior do que em Portugal. Nos últimos tempos temos feito lançamentos seguros, porque a inovação em Portugal custa muito dinheiro. Nós temos um mercado demasiado pequeno para o ritmo de inovação que existe, não só nas bebidas refrigerantes, mas também noutras categorias.

Nós lançámos Powerade em 2003, diversos sabores Fanta em anos recentes, Coca-Cola Light Limão, Aquarius e Coca-Cola Zero. A Coca-Cola em Portugal poderia inovar muito mais. A questão é que temos uma conta de resultados em que temos de criar valor para o accionista e toda a evolução que fazemos tem de dar profit, para além de ser relevante para o consumidor. Seria fácil lançarmos produtos que fossem relevantes para o consumidor e que iria adorar e consumir durante um ciclo de vida maior ou menor. A questão está em que não criaríamos valor para o accionista.

H: Referiu lançamentos seguros. Foi esse o caso da Coca-Cola Zero?
J.A.A.: Sem dúvida. A Zero suplantou as melhores expectativas, é um sucesso absoluto. Em 20 dias fizemos 1/3 do objectivo do ano.

A proposta de valor proposta para o consumidor funcionou a todos os níveis. O produto é excelente, o sabor é exactamente igual ao da Coca-Cola clássica. Portanto, a promessa foi cumprida. O mesmo sabor de Coca-Cola, mas sem açúcar.

Em relação à Coca-Cola Light, foi-se posicionando claramente como uma bebida de sabor marcado, próprio e adulta. Hoje em dia, o que é Light e Diet vende e Coca-Cola Light é a 9.ª bebida mais vendida em Portugal e cresceu 30% em 2006.

H: Não houve o receio de que a Coca-Cola Zero canabalizasse a Light?
J.A.A.: Não, porque são diferente e têm targets bem distintos. A única diferença existente entre a Clássica e a Zero, é que a Zero não tem açúcar, enquanto a Light tem um sabor diferente.

A Light tem uma base de consumidores muito fiéis e adultos, com estilo de vida claramente urbano. A Zero é para o consumidor que quer continuar a beber a Coca-Cola clássica, mas sem açúcar. Coca-Cola Zero veio revitalizar a categoria, fechando a nossa oferta no médio prazo.

De referir ainda que no top de bebidas em Portugal tínhamos duas bebidas entre as 10 bebidas mais vendidas em Portugal nesta categoria, em 2000. Actualmente, temos quatro: Coca-Cola, Fanta, Coca-Cola Light e Nestea.

H: E pensa que mais alguma marca consegue entrar neste Top 10?
J.A.A.: Sem dúvida, a Coca-Cola Zero. Além disso, Aquarius também possui um grande potencial.

H: A Coca-Cola é consumida maioritariamente por homens ou mulheres?
J.A.A.: Há um ligeiro ascendente do sexo masculino, mas estamos a falar na ordem dos 52% para homens e 48% para as mulheres.

No geral, as bebidas refrigerantes com gás são mais consumidas pelo sexo masculino.

H: Quais são os formatos mais vendidos em Portugal?
J.A.A.: A garrafa de vidro e o Pet de 1,5l no Alimentar. A garrafa de vidro por toda a iconografia que representa, é uma embalagem absolutamente prioritária para nós.

O formato mais vendido depende sempre do estado de desenvolvimento do canal. A nossa expectativa é que se venda mais vidro, não querendo isto dizer que iremos deixar de vender o Pet no Alimentar, mas o canal Horeca, por tudo o que representa ao nível do consumo por impulso e a iconografia da garrafa, é para nós prioritário.

H: A Coca-Cola é mais forte no Alimentar ou no Horeca?
J.A.A.: Actualmente, somos mais fortes no Alimentar, mas com uma diferença muito pequena.

H: Como caracteriza o mercado das bebidas carbonatadas em Portugal e qual o maior concorrente para a Coca-Cola a nível nacional?
J.A.A.: Nós nesta altura e os nossos concorrentes pensarão igual, concorremos todos contra todos. As colas não competem só entre si, os refrigerantes de fruta com gás não competem entre eles, as bebidas não carbonatadas (caso do Nestea, Aquarius e Powerade) não competem dentro de cada uma das categorias. Na cabeça do consumidor isso não existe.

O que nós marketeers definimos para estruturar o nosso trabalho, de que esta é a categoria de colas, esta de Iceteas, esta de bebidas activas, no consumidor não existe esta diferenciação. No consumidor existe uma motivação ou necessidade de consumo – básica ou emocional – e nós no momento da verdade, seja no café ou no linear do supermercado, estamos a concorrer todos contra todos. E se é verdade que nos hiper e supermercados as categorias estão um pouco mais estruturadas, todos estão muito próximo uns dos outros.

Ainda que possamos estruturar o nosso pensamento e trabalho por categorias, já que nos dá foco e possibilita-nos uma melhor análise de mercado, na realidade sabemos que o consumidor não olha as diferentes categorias de bebidas dessa maneira.

H: Há relativamente pouco tempo, a vossa concorrente Pepsi lançou uma Cola com sabor a pepino no Japão. A inovação/segmentação vai chegar aos vegetais?
J.A.A.: Seguramente. Não sei se em Portugal iremos ter alguma vez um produto deste tipo, seja por um concorrente nosso ou por nós, mas o certo é que não há limite.

H: Mas as empresas neste mercado respondem exclusivamente às exigências dos consumidores?
J.A.A.: Sim. Tal como existem tendências na moda ou no design, há tendências naquilo que se come e bebe. Podemos, por exemplo, ver isso no boom que os restaurantes japoneses, tailandeses, indianos tiveram recentemente. Mesmo nas bebidas alcoólicas, existe muita sofisticação no consumo. Esta tendência de sofisticação e o facto do consumidor querer coisas novas é inevitável e chega às bebidas refrigerantes.

É impossível estarmos a prever que para o ano vai ser lançada esta bebidas com determinado sabor, mas garanto-lhe que alguém estará a testá-la em laboratório neste momento.

H: A Coca-Cola Company não possui, no entanto, só a Coca-Cola?
J.A.A.: Não, além da Coca-Cola tem a Fanta, Sprite, Aquarius, Powerade, Nestea, Aqua Bona, Burn e Nordic Mist.

H: Em relação à Aquarius, no entanto, reposicionaram a bebida. Porquê?
J.A.A.: Aquarius foi uma bebida que existia em Portugal e tínhamo-la como uma bebida no segmento desportivo até 2002. Ao longo do tempo e já nessa altura nos começámos a aperceber que os consumidores consumiam Aquarius fora da ocasião desporto. Entretanto, a companhia desenvolveu a nível mundial um conceito de marca desportiva muito mais potente do que era na altura a proposta Aquarius. Com o posicionamento de Powerade como bebida desportiva, decidimos tirar Aquarius do mercado ao mesmo tempo que passámos a estudar Aquarius como bebida activa para o dia-a-dia.

H: Qual o peso de cada bebida no universo Coca-Cola?
J.A.A.: Coca-Cola Clássica tem uma quota interna de 67%. Depois vêm Fanta com 15%, Coca-Cola Light e Nestea com 6% cada, Sprite com 2%. Ainda não possuímos números em relação a Aquarius e Coca-Cola Zero.

H: Imagina algum café, bar, restaurante, linear de hiper/supermercado ou discount sem produtos Coca-Cola?
J.A.A.: Imagino que o consumidor, se vai a um restaurante, bar, hiper ou supermercado e não tiver pelo menos Coca-Cola, esse estabelecimento não está a dar todas as mais-valias a esse cliente.

H: No canal Alimentar temos também os discounts…
J.A.A.: Qualquer canal de Distribuição Moderna e marcas como a Coca-Cola, Delta e outras, foram construindo valor na mente dos consumidores. Para um canal de distribuição tipo discount que opte, num primeiro momento, não ter as grandes marcas dentro do seu portfólio de oferta ao consumidor, será que de facto esse discount está a dar todo o valor que pode ao seu negócio?

Se qualquer canal novo, discount ou outro qualquer, quiser dar todo o valor aos seus consumidores, tem de ter as marcas líderes. Nada impede que possua as suas próprias marcas. Isso seria um sinal de que o marketing ou publicidade não funcionava e que realmente não criávamos valor para as marcas na mente do consumidor e que essa não criação de valor era de tal forma que um canal de Distribuição Moderna como o discount poderia viver sem as grandes marcas.

O que aconteceu nos discount em Portugal foi que rapidamente perceberam que existem muitas marcas com valor e que se querem dar uma oferta total ao seu cliente, têm de ter estas marcas.

H: Mas a marca líder têm de ter?
J.A.A.: A marca líder e a segunda marca e quiçá uma terceira opção de escolha. Uma coisa que o conceito discount percebeu, foi que o consumidor gosta de variar, de escolher e ter opções de escolha. Para competir com os outros canais de distribuição, o discount terá de ter uma 2.ª ou 3.ª marca. O consumidor é soberano e no caso português, gosta de mudar, experimentar e provar.
Em estratégia não há respostas certas ou erradas. Os canais de discount terão de certo a sua razão para tomar as decisões estratégicas que entendem. Como marketeer, a pergunta que faço é, será que esses canais estão a dar toda a opção de escolha ao consumidor?

Sobre o autorVictor Jorge

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Portugal presente na ProWein com 250 expositores em 2.700 m²

O espaço ‘Portugal Square’ vai incluir uma zona de free tasting com cerca de 200 vinhos e um programa extenso de seminários. A ProWein decorre decorre de 16 a 18 de março, em Dusseldorf.

A ViniPortugal marca presença na ProWein 2025, que decorre de 16 a 18 de março, em Dusseldorf, Alemanha, com um novo conceito que inclui um espaço central denominado ‘Portugal Square’, presente no Hall 9. “Com esta apresentação holística e intuitiva, queremos tornar ainda mais fácil para os convidados internacionais conhecerem o país do vinho e acederem à sua diversidade”, diz Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Com mais de 250 expositores e cerca de 2.700 m² de espaço ocupado, Portugal será o quinto maior expositor do evento, a seguir à Itália (775 expositores), França (485), Alemanha (643) e Espanha (566). A área destinada aos Vinhos de Portugal vai apresentar produtores de diferentes regiões vitivinícolas nacionais, “reforçando, assim, o seu compromisso de promover a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses, consolidando o país como um player de excelência na produção de vinhos de qualidade ímpar”, destaca a ProWein num comunicado sobre a presença de Portugal na feira em 2025.

“É importante que comuniquemos bem a nossa singularidade e os nossos pontos fortes para que a elevada qualidade e a relação preço-prazer fiquem bem presentes na mente das pessoas numa comparação internacional”, destaca Frederico Falcão.

O espaço ‘Portugal Square’ vai incluir uma zona de free tasting com cerca de 200 vinhos e um programa extenso de seminários com vários oradores de referência no mercado. Portugal vai dinamizar ainda um programa de 17 seminários (H9 / F39), reunindo oradores de referência no mercado para debater as principais tendências e o futuro do setor.

Para além de David Schwarzwalder, jornalista e especialista de vinhos portugueses no mercado alemão, da autora de vinhos Christina Fischer, do sommelier e jornalista Sebastian Bordthauser e de Carine Patricio, Best Sommeliere Portugal 2020, estarão presentes também os especialistas internacionais como o enólogo Tiago Macena, Rubina Vieira, do Instituto do Vinho da Madeira, e o Master of Wine Dirceu Vianna Júnior.

Cerca de 46% dos vinhos portugueses já são exportados, sendo os EUA e a França os mercados mais importantes, seguidos de Brasil e Reino Unido. Em 2024, as exportações portuguesas de vinho atingiram os 965,8 milhões de euros em 2024, representando um crescimento de 4,46% em relação ao ano anterior.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Adega de Monção conquista Ouro e Prata nos Prémios Mundus Vini 2025

O vinho Alvarinho Deu-La-Deu Reserva 2022 foi distinguido com a Medalha de Ouro, enquanto os vinhos Alvarinho Deu-La-Deu 2023 e Muralhas de Monção Branco 2024 receberam Medalha de Prata.

A Adega de Monção volta a destacar-se no panorama vitivinícola internacional ao ser premiada na edição 2025 dos Prémios Mundus Vini. O vinho Alvarinho Deu-La-Deu Reserva 2022 foi distinguido com a Medalha de Ouro, enquanto os vinhos Alvarinho Deu-La-Deu 2023 e Muralhas de Monção Branco 2024 receberam Medalha de Prata.

“Estes prémios, neste contexto de competição mundial exigente e com um júri internacional conhecido por ser especialmente rigoroso é uma homenagem ao percurso e à exigência que todos os cooperantes e produtores colocam na uva que fazem nascer e à confiança que colocam na Adega de Monção para dela fazer um vinho de reconhecida qualidade e cuidar da sua venda e promoção nacionais e internacionais. É este caminho de aposta na qualidade e na afirmação no mercado global que continuaremos a traçar todos os dias, com todos os nossos cooperantes.”, sublinha Armando Fontainhas, presidente da Adega de Monção, em comunicado.

Fundada por 25 viticultores, a Adega de Monção tem sido um pilar do desenvolvimento vitivinícola da região, apostando no trabalho cooperativo e na valorização da produção local. O crescimento sustentado da cooperativa reflete-se também na sua aposta contínua na qualidade, inovação e valorização da produção, posicionando-se entre as que melhor remuneram os seus produtores. Nos últimos anos, a Adega de Monção investiu mais de 1,2 milhões de euros na modernização industrial e sustentabilidade ambiental, garantindo uma evolução sólida e reconhecida dentro e fora de Portugal.

Sobre o autorHipersuper

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Action abre novas lojas em Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo

A segunda loja Action em Vila Nova de Gaia e a primeira no distrito de Viana do Castelo são, respetivamente, a 11ª e a 12ª loja em Portugal.

A Action inaugurou, no passado dia 6 de março, a sua segunda loja em Vila Nova de Gaia, que está no Gaia Park, no distrito do Porto. E a 20 de março vai abrir a 12ª loja em Portugal, esta instalada em Viana do Castelo, no Lima Retail Park.

A partir de 20 de março, em Viana do Castelo, e desde 6 de março, em Vila Nova de Gaia, a discount store de produtos não alimentares, apresenta a sua fórmula de retalho centrada num portfólio de 6.000 produtos divididos por 14 categorias – entre as quais brinquedos, produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (do it yourself) e alimentação – com foco no preço. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas, garantindo uma vasta e relevante gama para responder às diversas necessidades e preferências dos clientes. O preço médio de todos os produtos é inferior a dois euros”, assegura a retalhista low-cost.

“Estamos muito satisfeitos por abrir a nossa primeira loja em Viana do Castelo e mais uma em Vila Nova de Gaia, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja em Vila Nova de Gaia tem mais de 1090 metros quadrados e a de Viana do Castelo terá 1069 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 22 colaboradores para gerir a loja de Vila Nova de Gaia e 20 para a de Viana do Castelo. Ambas estão abertas das 09h às 21h, de segunda a domingo.

Fundada em 1993 em Enkhuizen, Países Baixos, a Action é um retalhista low-cost não alimentar que recebe mais de 18.7 milhões de clientes todas as semanas em mais de 2.918 lojas em 12 países europeus.

Sobre o autorHipersuper

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A Padaria Portuguesa expande presença com três novas lojas

Com estas inaugurações, A Padaria Portuguesa atinge as 81 lojas no final de março, consolidando a sua presença na região de Lisboa.

A Padaria Portuguesa reforça a sua presença com a abertura de três novas lojas durante o mês de março. A primeira inauguração acontece já esta sexta-feira, 14 de março, no Estoril, na Av. Clotilde, nº 18, onde os clientes poderão desfrutar da habitual oferta da marca das 7 às 20 horas.

Seguem-se duas novas localizações: Lisboa, na Av. José Malhoa, nº 16, a partir de 18 de março, e Fórum Barreiro, a 25 de março, este último com um horário alargado das 8 às 22 horas.

A expansão traduz-se também num impacto positivo no emprego: em cada uma das novas lojas foram criados 14 postos de trabalho, totalizando 42 novos empregos entre transferências internas e novas contratações.

Com estas inaugurações, A Padaria Portuguesa atinge as 81 lojas no final de março, consolidando a sua presença na região.

Sobre o autorHipersuper

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Compal Origens lança o novo sabor Goiaba Rosa do Brasil

A Compal Origens apresenta um novo sabor que promete conquistar os amantes de fruta: Goiaba Rosa do Brasil. Esta novidade transporta os consumidores para um universo tropical autêntico, onde a […]

A Compal Origens apresenta um novo sabor que promete conquistar os amantes de fruta: Goiaba Rosa do Brasil. Esta novidade transporta os consumidores para um universo tropical autêntico, onde a frescura e a doçura da goiaba rosa se destacam numa experiência sensorial única.

Para assinalar este lançamento, a marca aposta numa campanha de comunicação 360º, que decorre de 10 de março a 14 de abril de 2025, com presença em televisão, digital, outdoor, pontos de venda e rádio. Com criatividade assinada pela VML, a campanha leva os consumidores numa viagem ao coração do Brasil, destacando a intensidade da goiaba rosa e a riqueza cultural do país.

“A Compal Origens tem como missão trazer o melhor da fruta de diferentes partes do mundo, e a Goiaba Rosa do Brasil é um exemplo perfeito dessa viagem de sabores. Queremos proporcionar uma autêntica imersão na energia tropical do Brasil, através de um néctar fresco, intenso e autêntico”, afirma Mariana Tropa, brand manager Compal.

“Este lançamento é uma verdadeira celebração dos sabores tropicais. Queremos que os consumidores sintam, com cada copo a vitalidade do Brasil e a qualidade que define a Compal Origens. Com esta campanha, reforçamos o nosso compromisso de oferecer bebidas que vão para além do sabor e qualidade: são autênticas viagens sensoriais”, destaca.

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Adega Mayor lança edição especial de rótulos personalizados para o Dia do Pai

O Dia do Pai merece um brinde especial, e a Adega Mayor preparou uma edição única para celebrar a data.

A pensar nos momentos que unem pais e filhos, a marca alentejana lança rótulos personalizados para o seu Reserva Tinto, uma iniciativa que pretende proporcionar uma experiência memorável.

Com duas opções de customização – em português e inglês –, cada garrafa pode ser personalizada com o nome do pai, tornando este presente exclusivo e repleto de significado, refere a empresa. O vinho escolhido para esta edição especial, disponível na loja online da Adega Mayor, apresenta um perfil tipicamente alentejano, com aroma complexo, profundo e equilibrado.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Quinta de Pancas Grande Reserva Tinto: equilíbrio entre o passado e o presente

O estágio de 12 meses em barricas mais antigas ocorreu mais tarde, conferindo uma maior complexidade ao vinho.

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A Quinta de Pancas, situada na região de Lisboa, a 35 quilómetros do Atlântico e protegida pela Serra de Montejunto, acaba de apresentar a sua nova referência: o Quinta de Pancas Grande Reserva Tinto, um clássico que reflete a autenticidade e a elegância do terroir de Pancas.

Provenientes de solos argilo-calcário, as uvas que deram origem ao Quinta de Pancas Grande Reserva Tinto 2021 vêm de vinhas velhas de Cabernet Sauvignon, com cerca de 30 anos, e de vinhas mais jovens da casta Touriga Nacional, com 18 anos de idade. De cor rubi intensa, com notas profundas de fruta preta, violeta, tabaco e café, complementadas por um ligeiro toque vegetal típico do Cabernet Sauvignon. Na boca, revela-se equilibrado, tenso e com grande frescura. O seu final é longo e persistente.

“Este vinho reflete muito bem o terroir único de Pancas. É essencial manter viva a história e tradição vinícola da região, respeitando o legado das vinhas velhas, enquanto se alia a técnicas modernas de vinificação. Este equilíbrio entre o passado e o presente resulta num vinho que combina tradição e inovação, preservando a essência de Pancas em cada uma das 6666 garrafas produzidas”, refere David Baverstock, Chairman Winemaker da WineStone.

O processo de vinificação incluiu a fermentação malolática em cuba, o que ajudou a preservar os aromas intensos, a frescura e a suavidade dos taninos. O estágio de 12 meses em barricas mais antigas ocorreu mais tarde, conferindo uma maior complexidade ao vinho.

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A Delta The Coffee House Experience acaba de lançar Amboim – “O café coragem das mulheres de Angola”, uma edição exclusiva que presta tributo ao café produzido por um grupo de doze mulheres empreendedoras da província de Cuanza Sul, em Angola.


Esta nova referência integra a iniciativa Impossible Coffees e resulta de uma parceria entre a Delta Cafés, a Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim e o Instituto Nacional de Café de Angola (INCA). O objetivo é capacitar estas produtoras para garantir a continuidade da produção cafeeira na região, num contexto de desafios económicos e sociais. Parte das vendas do café – 20% – será revertida para fomentar o cultivo da variedade robusta Amboim, reforçando o compromisso da Delta com o desenvolvimento sustentável da fileira do café em Angola.

Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, esta edição limitada é mais do que um café: “Este novo lote é a prova de que, quando sonhamos e acreditamos, o impossível pode tornar-se possível. É com este espírito que continuamos, todos os dias, a apoiar o crescimento e o sucesso de pequenos produtores e, ao mesmo tempo, proporcionar aos nossos consumidores a oportunidade de desfrutar de cafés únicos, raros e de qualidade excecional”.

“O Café coragem das mulheres de Angola assume especial importância, particularmente, por ser lançado no mês da mulher, e é mais do que um café. É um símbolo do compromisso e um tributo a quem, todos os dias, trabalha para que o café continue a ser um pilar do desenvolvimento económico e social do seu país e da sua comunidade”, acrescenta.

O projeto Impossible Coffees já incluiu cafés raros, provenientes de micro produções de regiões como os Açores e São Tomé e Príncipe. Agora, com o café Amboim, a Delta reforça a sua ligação histórica a Angola, onde atua há 27 anos através da Angonabeiro, tendo já apoiado mais de 40 mil famílias produtoras e levando o café angolano a mais de 40 países.

O café Amboim está disponível exclusivamente nas Delta The Coffee House Experience e na loja online.

 

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ESG

Taxa de Reciclagem de Embalagens de Vidro nos The Editory Collection Hotels atinge os 80% com projeto Projeto-piloto da AIVE

Com um ano de implementação nos The Editory Collection Hotels, a iniciativa permitiu que a cadeia hoteleira atingisse uma taxa média de reciclagem de embalagens de vidro de 80% nas suas 9 unidades.

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tagsAIVE

A AIVE (Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem) acaba de revelar os resultados finais do seu projeto piloto A Tip For Nature. Com um ano de implementação nos The Editory Collection Hotels, a iniciativa permitiu que a cadeia hoteleira atingisse uma taxa média de reciclagem de embalagens de vidro de 80% nas suas 9 unidades. O projeto foi financiado pela FEVE (European Container Glass Federation) e contou com o apoio institucional da Plataforma Vidro+ e da AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal).

A iniciativa demonstrou que é possível promover mudanças de comportamento no canal HORECA, onde existe maior potencial de aumentar os níveis de recolha de embalagens de vidro usadas, através de ações de comunicação digital interna e externa, bem como formação.

O impacto da campanha resultou no aumento significativo de 12% na taxa média de reciclagem de embalagens de vidro na cadeia de hóteis, comparativamente a 2023, atingindo os 80% no final da campanha.

A liderar o pódio está o The Editory by Sea Tróia/Aqualuz Tróia Mar & Rio by The Editory com uns surpreendentes 89%, vencedor do projeto que irá receber uma estrela adicional em vidro, seguido doThe Editory Boulevard Aliados com 88% e o Aqualuz Lagos by The Editory também com 88%.

Todos os hóteis do grupo atingiram taxas de reciclagem acima dos 70%, reciclando mais de 17 toneladas de embalagens de vidro, o que representa um aumento total de 30% quando comparado com 2023.

Paralelamente, também os hábitos e conhecimentos sobre as vantagens da reciclagem das embalagens de vidro melhoraram. O número de colaboradores que sabe que o vidro é infinitamente reciclável aumentou de 50%, em 2023, para 60% em 2024,  demonstrando um maior entendimento sobre as vantagens ambientais da reciclagem destas embalagens. Por outro lado, o número de colaboradores que afirma reciclar sempre as embalagens de vidro usadas aumentou de 61% para 79%, o que sugere uma adesão crescente às práticas ambientais recomendadas.Já os equívocos sobre as regras de separação para reciclagem, diminuíram de 41% para 25%.

Em relação à perceção sobre o projeto, 97% dos inquiridos consideraram-no muito útil, o que demonstra uma recetividade extremamente positiva à iniciativa.

Estas conclusões revelam que a campanha digital interna e externa promovida pela AIVE, não só conseguiu sensibilizar os funcionários para a importância da reciclagem de vidro, como também fomentou mudanças reais de comportamento, ajudando os The Editory Collection Hotels a dar um passo importante na sustentabilidade ambiental.

O objetivo é que o projeto possa ser replicado e escalado a todos os estabelecimentos do canal HORECA, aumentando a consciencialização sobre os benefícios e as vantagens da correta separação de embalagens de vidro depois de usadas.

“O projeto A Tip for Nature comprovou que o canal HORECA tem um enorme potencial para aumentar os níveis de recolha de embalagens de vidro usadas, em Portugal. Atingir um crescimento de 12% na taxa média de reciclagem, neste grupo hoteleiro, em apenas um ano é um resultado  expressivo que comprova  a eficácia deste tipo de campanhas para os estabelecimentos HORECA”, afirma Tiago Moreira da Silva, presidente da AIVE.

Miguel Evangelista, Diretor Geral de Operações da The Editory Collection Hotels, reforça: “Estamos muito orgulhosos por ter contribuído para o sucesso do projeto. A adesão dos nossos colaboradores foi extraordinária e mostra que com dedicação e formação, é possível adotar práticas mais sustentáveis. Esperamos que a nossa experiência inspire outros a fazerem o mesmo.”

O projeto reafirma o compromisso da AIVE, dos seus associados e parceiros com a economia circular, na promoção do aumento da taxa de reciclagem das embalagens de vidro e contribuindo para um futuro mais sustentável.

A AIVE representa um setor com um peso importante na economia portuguesa: 3 empresas (BA Glass, Vidrala e Verallia Portugal), 6 unidades fabris (Avintes, Figueira da Foz, Marinha Grande e Venda Nova), cerca de 3.500 trabalhadores e mais de 50% da produção  vendida diretamente para mercados externos. Anualmente, saem dos fornos de fusão de vidro, em Portugal, mais de 6 mil milhões de embalagens para a indústria alimentar.

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Fotografia de aquivo
Logística

Tendências e inovação em destaque na Empack e Logistics & Automation Porto

A 9.ª edição da Empack e Logistics & Automation Porto regressa à Exponor, em Matosinhos, nos dias 9 e 10 de abril de 2025, reunindo mais de 70 players nacionais e internacionais da fileira da embalagem, intralogística, logística e transporte. 

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Com um espaço expositivo ampliado, a Empack e Logistics & Automation Porto 2025 aposta na diversificação da oferta e na criação de oportunidades de negócio. A edição anterior contou com mais de 3.000 decisores e profissionais do setor, incluindo CEOs, diretores de logística e gestores de embalagem. Este ano, o evento procura consolidar a sua relevância no ecossistema industrial, proporcionando um palco privilegiado para novas parcerias e negócios estratégicos.

Entre as empresas já confirmadas estão Auchan Retail, CTT, Bosch, Torsa, Euskopack, TGW, Rajá, FDI Quality, Ribawood, Anflor, Store & Go, NC Solutions, Panelchock, Signode, Craemer e Forankra, entre outras.

Programação dinâmica e foco na inovação

Além da exposição, a feira contará com um programa de debates e conferências, reunindo cerca de 30 especialistas para abordar tendências emergentes e desafios do setor. Em destaque estará a logística na indústria têxtil do futuro, em colaboração com a APLOG – Associação Portuguesa de Logística, bem como outros painéis focados na sustentabilidade, automação e transformação digital.

As duas salas para estas conferências serão patrocinadas pela DHL e Panattoni.

Para aproximar os visitantes das soluções mais inovadoras do mercado, a organização introduziu os Innovation Tours, visitas guiadas que permitirão um contacto direto com as principais inovações dos expositores.

Andrea Iorio é keynote speaker

Reconhecido internacionalmente pela sua abordagem à transformação digital, inteligência artificial, inovação e empreendedorismo, Andrea Iorio irá intervir a 9 de abril, explorando o tema “Inteligência Híbrida: as novas competências profissionais na era da Inteligência Artificial”.

Com uma carreira consolidada em empresas tecnológicas e multinacionais – incluindo funções como Head do Tinder na América Latina e Chief Digital Officer da L’Oréal Brasil –, Andrea Iorio é hoje professor de MBA, colunista na MIT Technology Review Brasil e host do podcast “Vem A.I.”, da NVIDIA Brasil.

Na sua intervenção, Andrea Iorio destacará a necessidade de um novo perfil profissional na Era Digital, capaz de desenvolver competências que complementem a tecnologia. Para o especialista, características como pensamento crítico e capacidade de questionamento serão determinantes para que os profissionais consigam impulsionar negócios num mundo cada vez mais digitalizado. A apresentação irá explorar os fundamentos da “Inteligência Híbrida”, trazendo exemplos concretos de estratégias e ações que podem ser implementadas para alinhar o capital humano com os avanços da inteligência artificial.

 

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